A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira a operação Pit Stop, que combate a comercialização de bebidas alcoólicas contrabandeadas em Santa Catarina. Ao todo, foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão, nove de condução coercitiva e dois de sequestros de bens nas cidades do Oeste e do Litoral catarinense. Ao menos uma pessoa foi presa em flagrante nesta manhã. A suspeita é de que o esquema tenha movimentado aproximadamente R$ 2 milhões desde 2013.
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Os produtos vinham do Paraguai, da Argentina e do Uruguai e tinham como destino principal estabelecimentos comerciais no centro de Balneário Camboriú. De acordo com as investigações, as bebidas chegavam pela fronteira, em São Miguel do Oeste, onde foi montada uma empresa fantasma para emitir as notas fiscais usadas no transporte das mercadorias.
De acordo com o delegado Sandro Bernardi, responsável pela operação, as empresas usavam pequenos veículos dentro da cidade para evitar suspeitas. Em Balneário Camboriú, o homem preso nesta manhã é dono de uma das bancas que vendia as bebidas. A identidade do detido não foi divulgada.
Além de documentos, a polícia apreendeu veículos e produtos de diversas lojas de conveniências no Camelódromo de Balneário Camboriú.
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— São quatro mandados de condução coercitiva para São Miguel do Oeste e cinco para Balneário. Todos eles foram levados para a Polícia Federal e devem prestar depoimento ainda hoje. O homem preso nesta manhã estava com notas fiscais das bebidas ilegais — contou o delegado.
Os envolvidos são investigados por crime de descaminho e prática de associação criminosa. Já o homem apontado como líder do esquema, que ainda não foi identificado, também responderá por falsidade ideológica.
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