A investigação da Polícia Federal (PF) sobre dois ataques a tiros contra o comitê de Nelson Marchezan Júnior (PSDB), ocorridos na madrugada de segunda-feira, em Porto Alegre, segue agora com foco na análise de imagens obtidas no local e no resultado das perícias.

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Seis testemunhas já foram ouvidas.

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Conforme o coordenador da campanha de Marchezan, Kevin Krieger, todas as imagens disponíveis no local foram encaminhadas à PF. Krieger também disse que nenhum funcionário deixou de trabalhar no comitê depois do ataque.

A hipótese de que o alvo dos tiros seria um vigilante que estava no local foi levantada pelo prefeito José Fortunati (PDT). O vigilante seria parente de uma servidora municipal, que alegou precisar sair do Estado com a família por estar sob ameaça de criminosos. Segundo o prefeito, ela pediu licença do trabalho depois do atentado.

Os ataques ao comitê estão sendo investigados pela Delegacia de Defesa Institucional da PF. O inquérito foi instaurado com base na Lei de Segurança Nacional, que prevê que a PF investigue casos envolvendo “atentado pessoal ou atos de terrorismo, por inconformismo político”.

Como ocorreram os ataques

No primeiro ataque, à meia-noite, quando teriam sido feitos dois disparos, um único vigia estava no local. Ele chamou reforço e registrou ocorrência. Mais de uma hora depois, quando foram disparados cerca de 10 tiros, quatro pessoas estavam no comitê – um assessor parlamentar de Marchezan, o vigia que estava de plantão e outros dois seguranças terceirizados. Uma tentativa de invasão ao comitê por um homem armado, depois do segundo ataque, foi denunciada pelos funcionários à polícia.

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