Toda vez que um carro é lançado no mercado, o consumidor se pergunta: o que ele trará de novo? Terá atributos que o concorrente não tem? Valerá a pena investir no modelo? Bom, nem sempre essas respostas estão na ponta da língua.
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Às vezes, as novidades precisam de um tempo para emplacar e conquistar a simpatia do público. O Peugeot 208 é um bom exemplo. Lançado há cerca de um ano na Europa, onde recebeu 13 prêmios internacionais e teve mais de 250 mil unidades vendidas no período, o 208 tenta agora seduzir o público brasileiro. A proposta da montadora francesa é ousada.
Quer comercializar cerca de 2,5 mil unidades por mês e ocupar um espaço que, na avaliação da companhia, está vago no mercado: o do segmento compacto premium. O problema é competir com rivais fortes e que têm veículos com preço inferior. Nesse ponto, a Peugeot espera surpreender. Aposta num produto de qualidade para fazer o consumidor desembolsar um pouco mais de dinheiro.
O carro, em si, é muito bonito. Com um design esportivo tanto dentro quanto fora, chama a atenção por onde passa. As lanternas traseiras em formato bumerangue e o teto transparente deixaram o modelo sedutor.
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No teste feito pelo Sobre Rodas, entre as cidades do Rio de Janeiro e Búzios, a cada parada para fazer um lanche ou trocar de motorista, curiosos se aproximavam para perguntar algo sobre o veículo. De fato, a Peugeot pensou diferente.
Na coletiva de apresentação, o diretor-geral da Peugeot do Brasil, Frédéric Drouin, destacou que o 208 é um dos lançamentos mais importantes da marca nos últimos anos e que o carro tem um design capaz de mantê-lo atraente por muito tempo. Os números dão força ao discurso do executivo.
A Peugeot investiu R$ 800 milhões na fábrica de Porto Real (RJ) desde 2010 e envolveu 780 colaboradores na produção. Drouin assegura que o 208 é uma revolução e vai mexer com o mercado. Se está certo, só o tempo dirá.
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Recursos multimídia a partir da versão Allure
Das três versões do Peugeot 208, duas delas – Allure e Griffe -, foram disponibilizadas para o test-drive de quase 400 km (ida e volta entre o Aeroporto Tom Jobim, no Rio, e a cidade de Búzios, na região dos Lagos).
O motor 1.6 de 122cv do Griffe é mais valente nas retomadas e potente nas acelerações. Em ambos os modelos, a direção elétrica progressiva se ajusta conforme a velocidade aplicada pelo condutor. Se o veículo está lento, o volante fica mais leve; se está rápido, fica um pouco mais firme.
Caso seja necessário fazer manobras rápidas e mudar a trajetória do carro na estrada para evitar uma colisão, ele responde à altura, graças à direção elétrica. No interior da cabine, o acabamento é de primeira qualidade. O motorista pode fazer algumas extravagâncias, como ajustar a altura do volante e deixá-lo como se estivesse pilotando um kart. Por isso, o painel de instrumentos foi colocado mais afastado, diferente do usual.
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A central multimídia que equipa os modelos Allure e Griffe tem Bluetooth e streaming de áudio. É possível tocar as músicas que estão no smartphone sem precisar “espetá-lo” no carro. Tem ainda o GPS integrado, em português, e mesmo que o sinal do GPS se perca no caminho, o carro continuará aparecendo no mapa porque a central eletrônica consegue “ler” os movimentos por meio dos freios ABS.
É claro que não dá para esquecer o teto transparente, disponível nas versões intermediária e top de linha. Quase grudado ao para-brisa, ele dá um charme especial ao veículo e permite que os passageiros, especialmente os que estão sentados no banco de trás, viajem olhando (ou tirando uma provinha) para o céu.
Se a paisagem não agrada, não tem problema. Basta destravar o botão localizado acima do retrovisor interno e puxar a cobertura acoplada à cabine para deixar o ambiente mais escuro.
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Uma experiência única de conforto e qualidade. O Peugeot 208 chega às concessionárias no dia 13 abril e os preços variam de R$ 39.990 (Active) a R$ 54.690 (Griffe com câmbio automático). As reservas já podem ser feitas. De acordo com montadora, 50% da produção do 208 estará focada no Allure, 25% no Griffe e 25% no Active.
Herdeiro da série 200
A série 200 da Peugeot vendeu mais de 15 milhões de unidades no mundo em 30 anos de produção, sendo quase 600 mil no Brasil desde 1999 com os modelos 205, 206 e 207. Apoiada na estratégia de internacionalização de suas operações, a marca decidiu pelo desenvolvimento e produção do 208 no Centro de Produção de Porto Real, no Rio, um ano após o lançamento mundial do carro na Europa.
As unidades fabricadas no estado fluminense irão abastecer o mercado nacional e a Argentina, além de parte da América Latina.
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