Os contratos para fevereiro do Petróleo Intermediário do Texas (WTI, leve), os de referência nos Estados Unidos, fecharam nesta segunda-feira com uma alta de US$ 2,31 (6,1%) em Nova York, cotados a US$ 40,02 o barril (159 litros).

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Já os contratos da gasolina para entrega em janeiro subiram US$ 0,03, para US$ 0,8745 o galão (3,78 litros), ao passo que os do gasóleo de calefação para o mesmo mês ficaram US$ 0,04 mais caros e encerraram o dia negociados a US$ 1,2858 o galão.

Quanto ao gás natural, os contratos também para janeiro subiram US$ 0,31, para US$ 6,13 por mil pés cúbicos.

A alta do WTI coincidiu com o terceiro dia consecutivo de bombardeios israelenses sobre posições do Hamas na Faixa de Gaza, de onde, nos últimos dias, centenas de foguetes foram lançados por milicianos contra localidades israelenses próximas.

O aumento da violência no Oriente Médio faz aumentar nos mercados a preocupação com uma possível interrupção no fornecimento do petróleo produzido na região.

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Outro fator que contribuiu para a alta do petróleo WTI foi a desvalorização da moeda americana frente ao euro e a outras divisas, o que tende a estimular as compras da commodity e de outras matérias-primas negociadas em dólar.

Brent sobe para US$ 40,55

O petróleo Brent, de referência na Europa, fechou em alta hoje no mercado futuro de Londres, cotado a US$ 40,55. Em relação ao pregão de sexta-feira, o barril da commodity para entrega em fevereiro, negociado na Bolsa Intercontinental de Futuros (ICE Futures), subiu US$ 2,18.

Segundo especialistas, a alta tampém esteve relacionada às operações militares de Israel contra Gaza e a seus possíveis efeitos sobre a produção de petróleo na região.