A cotação do barril do Petróleo Intermediário do Texas (WTI, leve) fechou nesta segunda-feira em queda de 5,8% na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), para US$ 39,91.

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O pregão de hoje, que passou a ter como referência contratos com entrega em fevereiro, foi o sétimo seguido a fechar em terreno negativo para o WTI, apesar do corte na produção de 2,2 milhões de barris diários aprovado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) na semana passada.

Os contratos para entrega em janeiro fecharam o pregão da última sexta-feira a US$ 33,87 o barril (150 litros), nível que não atingia desde fevereiro de 2004, e registraram queda de 27% no conjunto da semana passada.

Os da gasolina para janeiro fecharam a US$ 0,8862 por galão (3,78 litros), US$ 0,08 mais baratos que os de sexta-feira.

Os do gasóleo de calefação também para o primeiro mês de 2009 caíram US$ 0,05, fechando a um preço de US$ 1,3415 o galão.

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Os do gás natural para entrega em janeiro perderam US$ 0,04, para US$ 5,29 por mil pés cúbicos.

O cru do WTI mantém uma forte tendência de baixa, devido a crescentes expectativas de que cairá a demanda pela commodity nos Estados Unidos e em outros países.

Ao mercado chegaram hoje notícias de um recuo no mês passado por parte das importações de petróleo em China e Japão, que, junto com os EUA, são os maiores consumidores da commodity do mundo.

A queda do preço do petróleo e da gasolina no mercado atacadista segue, no entanto, fazendo com que motoristas americanos paguem agora por gasolina e diesel muito mais barato que há um ano, o que traz alívio a famílias inteiras em tempos de crise.

O galão de gasolina era vendido hoje a um preço médio de US$ 1,66, frente ao valor de US$ 1,95 registrado há apenas um mês.

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