Os contratos para fevereiro do Petróleo Intermediário do Texas (WTI, leve), os de referência nos Estados Unidos, fecharam nesta terça-feira com uma queda de US$ 0,23 (0,47%), cotados a US$ 48,58 o barril (159 litros).
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Já os contratos da gasolina para o mesmo mês se mantiveram estáveis, a US$ 1,1892 o galão (3,78 litros), enquanto os do gasóleo de calefação também para fevereiro subiram US$ 0,05, para US$ 1,6263 o galão.
Por sua vez, os contratos do gás natural para o segundo mês do ano encerraram o dia negociados a US$ 5,98 por mil pés cúbicos, depois de terem caído US$ 0,09.
Após três pregões consecutivos de fortes altas, o preço do WTI recuou hoje após a divulgação de novos dados desfavoráveis sobre a economia americana, os quais fortaleceram as expectativas de que a demanda por petróleo e combustíveis continuará caindo nos Estados Unidos.
Barril do Brent
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O preço do barril de petróleo Brent subiu hoje 1,83% no mercado de futuros de Londres, e voltou a se situar acima da barreira psicológica dos US$ 50.
O barril do petróleo do Mar do Norte, o cru de referência na Europa, para entrega em fevereiro terminou a sessão aos US$ 50,53, US$ 0,91 a mais que no fechamento da segunda-feira.
Em sua maior cotação no dia, o Brent chegou a US$ 52,21, enquanto o mínimo foi de US$ 48,60, US$ 1,02 abaixo do último fechamento.
Desta maneira, o mercado de futuros de Londres mantém sua escalada constante desde a última semana do ano passado, e se situa no nível do fim de novembro.
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Desde o período do Natal, o Brent subiu cerca de 32%, com um máximo à véspera do Réveillon, quando o preço subiu 13,5%.
Impulsionado inicialmente pela decisão dos Emirados Árabes Unidos de reduzir sua produção para cumprir o último corte estipulado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), e encorajado pelas notícias de que as reservas americanas subiram menos que o esperado, o petróleo parece ter rebatido dos mínimos abaixo dos US$ 40 por barril que alcançou em meados de dezembro.
Nos últimos dias, o impulso veio também da escalada do conflito bélico na Faixa de Gaza e da disputa pelo gás entre Rússia e Ucrânia.
Após atingir em julho do ano passado um recorde histórico que superou os US$ 147, o Brent caiu mais de US$ 100, arrastado especialmente pela redução da demanda por parte dos países consumidores como conseqüência da crise econômica.
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Apesar do sprint dos últimos dias, os analistas não acreditam que o preço do petróleo subirá com força a curto prazo e se aproximar do nível de US$ 150 de meados de 2008.