O petróleo acumulou sua décima queda consecutiva em Nova York – sua maior série de baixas desde a década de 1980.
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O barril de “light sweet crude” (WTI) nos contratos para entrega em dezembro caiu 48 centavos, a 60,19 dólares, seu valor mais baixo desde março. Desde 3 de outubro, o WTI recuou 21%.
Em Londres, o barril de Brent do Mar do Norte passou a sessão quase inteira abaixo dos 70 dólares pela primeira vez desde abril, mas recuperou terreno e fechou a 70,16 dólares.
O petróleo está sendo prejudicado por um acúmulo de efeitos negativos, de acordo com Robert Yawger, da Mizuho.
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Os Estados Unidos aumentaram sua produção nos últimos meses e, à medida que muitas refinarias entraram na fase de manutenção, as reservas vêm subindo continuamente durante sete semanas.
Simultaneamente, a Arábia Saudita e a Rússia aumentaram suas extrações com a aproximação da decisão dos EUA de impedir a compra de petróleo iraniano.
No entanto, quando começou a aplicar essas sanções neste domingo, Washington isentou oito países, incluindo a China, e isso mitigou o efeito da medida no mercado.
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Por outro lado, os investidores estão em alerta para sinais cada vez mais visíveis de desaceleração no crescimento econômico global, o que pode afetar a demanda. “Vimos que os mercados financeiros afundaram em outubro e ainda há uma pequena correlação com a demanda por energia”, disse Yawger.
* AFP