A Petrobras informou hoje que registrou um lucro líquido recorde no semestre, de R$ 21,928 bilhões, com elevação de 37% ante o mesmo período de 2010 (R$ 16,021 bilhões). No período, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) teve alta de 4% em igual comparação, para R$ 32,233 bilhões. A receita líquida, por sua vez, cresceu 12% para R$ 116,269 bilhões.
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No terceiro trimestre, a empresa teve um lucro líquido de R$ 10,942 bilhões, uma expansão de 31,9% em relação ao mesmo período de 2010 (R$ 8,295 bilhões). A receita líquida da companhia entre abril e junho alcançou R$ 61,469 bilhões, alta de 14,6% em igual comparação, ocasionada principalmente pela recuperação dos preços do petróleo na comparação anualizada, efeito parcialmente compensado pela política da estatal de manter os preços da gasolina e do diesel inalterados no mercado doméstico.
O Ebitda trimestral totalizou R$ 16,139 bilhões no segundo trimestre deste ano, com expansão de 1,33% na mesma base comparativa. O resultado financeiro foi positivo em R$ 2,895 bilhões, ante R$ 630 milhões negativos no mesmo período do ano passado.
O segundo trimestre foi marcado pela expectativa acerca da definição do Plano de Negócios 2011-2015, cuja divulgação ocorreu somente em julho. O plano prevê investimentos de US$ 224,7 bilhões (R$ 389 bilhões) no período, sendo a maior parte, equivalente a US$ 127,5 bilhões ou 57% do total, destinada à área de Exploração e Produção (E&P).
A área de Refino Transporte e Comercialização receberá US$ 70,6 bilhões. Outros US$ 13,2 bilhões serão destinados à área de Gás e Energia, US$ 4,1 bilhões à de Biocombustível, US$ 3,8 bilhões à Petroquímica, US$ 3,1 bilhões à Distribuição e US$ 2,4 bilhões ao Corporativo. O Plano de Negócios prevê a aplicação de 95% dos investimentos (US$ 213,5 bilhões) nas atividades desenvolvidas no Brasil e 5% (US$ 11,2 bilhões) nas atividades do exterior, em um total de 688 projetos.
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