O diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, afirmou na manhã de hoje (21) que se não for fechado um acordo entre a estatal brasileira e a PDVSA, estatal venezuelana do petróleo, sobre a sociedade na Refinaria Abreu Lima, em Pernambuco, o projeto poderá continuar apenas com a participação da empresa brasileira.
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A Petrobras tem petróleo pesado suficiente para isso, afirmou ele, que participou da inauguração do Centro de Integração do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio.
De acordo com Costa, a PDVSA teria demonstrado intenção de fornecer petróleo para ser refinado por valores superiores aos praticados no mercado internacional. Por outro lado, a Petrobras quer usar a cotação do barril tipo Brent, referência no mercado europeu.
A Refinaria Abreu e Lima, também conhecida como Refinaria de Pernambuco, terá capacidade de processar cerca de 300 mil barris de petróleo por dia, para atender ao crescimento da demanda de derivados de petróleo, principalmente óleo diesel, no Nordeste. Metade desse volume seria formado por petróleo pesado brasileiro e a outra metade viria da Venezuela.
O empreendimento deverá demandar investimentos de cerca de US$ 4 bilhões, a serem divididos conforme o percentual de participação de cada empresa na unidade.
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