O presidente da Petrobras, Jose Sergio Gabrielli, disse nesta quarta-feira que o furto de dados sigilosos da Petrobras não tem porque afetar a realização dos próximos leilões de área de exploração de petróleo pela Agência Nacional do Petróleo (ANP).

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– São coisas distintas. Quem define o leilão é o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) e a ANP. Isso não é uma coisa do âmbito da Petrobras, são agentes e decisões diferentes – disse.

O Ministério Público recomendou à ANP que suspenda os leilões. Gabrielli evitou classificar a natureza do furto:

– Temos um episódio que merece ser investigado e eu não vou me pronunciar enquanto não tiver o resultado da investigação. Fazer qualquer comentário só aumentaria as especulações.

Segundo ele, a tese de que trata de uma questão de segurança nacional é “uma hipótese”, mas o furto comum também é. Gabrielli voltou a defender a empresa e afirmou que o furto não ocorreu em uma operação de transporte de dados e sim de equipamentos.

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