É questão de dias para que os motoristas parem os carros nos postos para abastecer e paguem mais.
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Com atraso de sete meses desde que a Petrobras expôs a necessidade de aumentar em 15% o preço da gasolina e do óleo diesel, o governo federal autorizou a empresa a reajustar o valor cobrado pelos combustíveis nas refinarias.
A gasolina aumentou 6,6%. O diesel, 4,4%.
Segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Joinville (Sindipetro), Lineu Tadeu Villar, o aumento para os motoristas vai depender da sinalização das distribuidoras.
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Mas o economista Fábio Romão, da LCA Consultores, calcula que, no varejo, o reajuste levará a uma alta de 5,3% na gasolina e de 4% no diesel.
Com isso, o preço médio cobrado nos postos de Joinville passaria, respectivamente, para R$ 2,904 e R$ 2,284, considerando a última pesquisa de preços feita na semana passada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) em 32 postos da cidade.
Luiz Antonio Amin, dono de uma rede de combustíveis na cidade, diz que dificilmente algum estabelecimento conseguirá absorver este reajuste.
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– Não vai ter jeito. O consumidor final vai sentir o aumento diretamente -, diz o empresário.
Há aproximadamente dez anos isto não acontecia. O governo amortecia os aumentos na refinaria com os cortes na Contribuição sobre Intervenção no Domínio Econômico (Cide), um tributo que deixou de ser cobrado junto com os combustíveis em meados do ano passado.
R$ 2,904 – É para quanto pode ir o preço médio da gasolina em Joinville, se a alta nas bombas for de 5,3%, segundo a projeção da LCA Consultores.
R$ 2,284 – É para quanto pode ir o preço médio do óleo diesel em Joinville, se a alta nas bombas for de 4%, segundo a projeção da LCA Consultores.
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