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Os cientista precisam de padrões e medidas. Até agora eles consideraram que ser obeso era ter um índice de massa corpórea (IMC) maior que 30. Calculado através de uma relação entre os peso e a altura da pessoa (dividindo o peso em quilogramas pela altura em metros ao quadrado) o IMC desconsidera a porcentagem de gordura do corpo da pessoa.

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Segundo pesquisadores da Universidade de Medicina de Nova York e da Faculdade de Medicina Weill Cornell, faz com que pessoas que deveriam ser consideradas obesas, passem despercebidas. Publicada no jornal PLoS One, a pesquisa sugere que a porcentagem de gordura do corpo é uma forma de medição muito mais eficiente.

No entanto, se considerada a conclusão da pesquisa, a obesidade é um problema bem pior do que as estatísticas mostraram até agora. Se o organismo masculino tem 25% ou mais de gordura e o feminino tem 30% ou mais, é o caso da pessoa ser considerada obesa, no entanto, muitos deles, seguindo o definido pelo IMC, acabam classificados como pessoas com sobrepeso.

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Foram analisados os dados de 1.393 pessoas, tanto o IMC como o índice de gordura. Na maior parte dos casos a conclusão do IMC é válida, mas em 539 dos casos, que são 39% do total, as pessoas não foram consideradas obesas pelo IMC, mas são obesas pela porcentagem de gordura no corpo.

A diferença fica maior entre as mulheres. Segundo os pesquisadores, a perda de massa muscular que a mulher sofre com a idade faz com que o IMC erre mais na classificação de quem é obeso e quem não é. Eles consideram que seria melhor estabelecer o índice de 24 para as mulheres e 28 para os homens, ao invés de 30 para ambos.

Segundo esses dados, a população obesa americana entre as mulheres chega a 64,1%, ou 99,8 milhões americanas.

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De acordo com o Centro Americano de Controle de Doenças um em cada três americanos é obeso.

As informações do Plosone.