Pessoas com deficiência ocupam menos de 1% dos postos de trabalho

De acordo com dados do IBGE, mais de 24% dos brasileiros (45 milhões de pessoas) têm algum tipo de deficiência. Os dados de 2016 da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), solicitada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, apontam que apenas 418.521 estão empregados, o que corresponde a menos de 1% do total de pessoas com deficiência no país.

A Lei de Cotas (lei nº 8213/1991), de 24 de julho de 1991, obriga as empresas que têm entre 100 e 200 empregados a destinar 2% das vagas a beneficiários reabilitados e pessoas com deficiência. Esse percentual pode variar de acordo com o número total de contratados, chegando a um máximo de 5% caso haja mais de 1.001 funcionários.

Uma pesquisa inédita da Talento Incluir, realizada em parceria com a vagas.com, revela que a maioria das empresas no Brasil não tem programas de diversidade e não está totalmente preparada para lidar com o assunto. A pesquisa indica ainda que pessoas com deficiência também sofrem com a discriminação no mercado de trabalho. Mais da metade (59%) dos respondentes se sentiram prejudicados em processos seletivos, ante 50% da base total de candidatos.

As empresas podem se tornar mais inclusivas adotando seis práticas:

1 Realizar um estudo de acessibilidade para que a empresa possa receber adequadamente todos os trabalhadores, visitantes, comunidade, fornecedores e clientes.

2 Revisar seus processos de compras e admissão de empregados.

3 Revisar suas comunicações.

4 Preparar líderes e gestores para apoiar essa transformação e acolher diferentes cul­turas.

5 Fazer do projeto uma ação contínua da empresa.

6 Tornar o tema uma das metas do planejamento geral da empresa, com indicadores de evolução.

Tecnologia monitora consumo de energia

A W3Sat, de Rio Negrinho, lançou nesta semana, na Feira Enit, em São Bento do Sul, um sistema de gestão de iluminação pública e privada. A iniciativa permite monitorar em tempo integral e online o consumo de energia. O resultado é a redução significativa do consumo e do custo de energia. O desenvolvimento foi feito em parceria com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFC). O sistema de comunicação de dados é voltado a dispositivos de IoT (internet das coisas), com foco nas aplicações de gestão IP em smart cities e smart grids.

A diferenciação do sistema de W3Sat em relação aos que já existem no mercado é a utilização da tecnologia LoRa, por meio de radiofrequência, com consumo mínimo de energia. Esse método oferece segurança na transmissão de dados e menor custo de implantação e manutenção.

A W3Sat irá lançar em breve o hardware que será instalado nas luminárias. A entrada no mercado será feita em parceria com a empresa Optimus Technology, de Schroeder, que também irá oferecer o produto ao mercado e prestar apoio e suporte técnico.

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