Pesquisadores podem ter resolvido um dos maiores problemas que os proprietários de smartphones enfrentam: manter a tela do celular intacta. Uma equipe da Universidade de Akron, em Ohio (EUA), liderada por Yu Zhu, professor assistente de Ciência de Polímeros, desenvolveu um filme de polímero coberto por eletrodos que pode ser aplicado à tela existente de um telefone sem afetar seu desempenho touchscreen e ainda torná-la praticamente inquebrável.

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O polímero não só é duro e flexível, como também suporta ser dobrado e resiste a testes de fita adesiva – ou seja, ele permanece no lugar e não vai descascar – e, dessa maneira, poderia ser um sério concorrente para as soluções existentes, que usam uma camada de óxido de índio e estanho (ITO), para proteger a tela.

– Esperamos que esse filme surja no mercado como um verdadeiro concorrente ao ITO. O problema incômodo das telas de smartphones quebradas pode ser resolvido de uma vez por todas com esse touchscreen flexível – diz Zhu.

O melhor de tudo: o filme deve ser simples e de baixo custo para ser produzido, ao contrário, por exemplo, do vidro de safira, que é resistente o bastante para resistir a balas, mas quando usado em um smartphone pode encarecer bastante seu preço. Não há indicação, porém, de quando a solução possa chegar ao mercado.

Segundo a companhia de seguros Square Trade, um smartphone tem de 10 a 13 vezes mais chances de ser danificado acidentalmente do que roubado. O dano mais comum é o da tela rachada ou quebrada e, entre 2007 e 2013, os consumidores americanos donos de um aparelho Android gastaram um total de US$ 7,2 bilhões em reparos de smartphones.

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