O Prêmio Nobel de Química de 2012 recompensou nesta quarta-feira os americanos Robert Lefkowitz e Brian Kobilka pelos estudos sobre os receptores acoplados às proteínas G, células que permitem ao homem adaptar-se a seu entorno.
Continua depois da publicidade
Quase a metade de todos os medicamentos atua sobre tais receptores, o que saber mais sobre eles ajudará no desenvolvimento de melhores fármacos. A Real Academia de Ciências da Suécia disse que ambos investigadores realizaram descobrimentos revolucionários, principalmente na década de 1980.
O corpo humano conta com aproximadamente 1 mil tipos desses receptores, estruturas na superfície celular que permitem ao organismo responder a uma ampla variedade de compostos químicos, como a adrenalina. Alguns deles se encontram no nariz, língua e olhos, permitindo a percepção de odores, sabores e luz.
Lefkowitz, 69 anos, é investigador do Instituto Médico Howard Hughes e professor do Centro Médico da Universidade Duke, em Durham, na Carolina do Norte (EUA). Kobilka, 57 anos, é professor na Escola de Medicina da Universidade Stanford, na Califórnia.
Continua depois da publicidade
– Me sinto muito emocionado – disse Lefkowitz durante entrevista em Estocolmo, na Suécia.