O local onde houve o rompimento da lagoa de evapoinfiltração da Casan na Lagoa da Conceição segue sendo monitorado por pesquisadores da UFSC. Um dos membros do grupo, o professor e biólogo Paulo Horta, alerta sobre os possíveis riscos de consumir algum peixe ou mesmo tomar banho na área atingida pelo vazamento há quase um mês.
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– É fundamental, especialmente na região mais atingida, que a precaução seja regra fundamental. Que seja alertado para a necessidade de não se ter contato direto com a água, que não se consuma os peixes para evitar a contaminação potencial com algum organismo patogênico ou substância química que seja lesiva — disse o professor.
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De acordo com o último relatório de balneabilidade do Instituto do Meio Ambiente (IMA), divulgado no dia 20 de fevereiro, a região onde houve o vazamento está própria para banho. Os únicos dois pontos impróprios da Lagoa ficam na SC-406, na Avenida Osni Ortiga, e entre o trapiche e o Bar do Boni.
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Sobre a mortalidade de animais na Lagoa, em vídeo divulgado nesta semana por um moradores, o professor Paulo Horta disse que o grupo está acompanhando de perto e presencialmente a área.
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— Essa semana a grande mortalidade de peixes observadas na região norte da Lagoa, na região do Saquinho, isso tem muita relação com aquele evento de um mês atrás. Estamos mantendo esse monitoramento e foi assustador. Como biólogo fico emocionado por tratar de esse tema. Se deparar com milhares de organismos mortos não é normal.