Jovem, com boa escolaridade e acesso à informação, além de ter alcançado uma vida financeira estável por causa do próprio trabalho. Essas são algumas das características dos catarinenses apontadas no estudo chamado de Mosaic Brasil, que faz uma avaliação detalhada da sociedade, cruzando informações da Serasa Experian com dados públicos como os do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar (PNAD).
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O levantamento mostra 11 grupos pessoas, que se dividem ainda em 40 subgrupos, formados em função da renda, da geografia, da demografia, de padrões estabelecidos e estilo de vida. Os dados encontrados revelam que um quarto dos catarinenses são considerados “adultos urbanos estabelecidos”, ou grupo E, referente a pessoas com boa renda familiar e com acesso a educação e informação. Apesar desse grupo representar pessoas com idade mais avançada, entre 30 e 60 anos, a superintendente da área de Marketing Services da Sereasa Experian, Juliana Azuma, afirma que o perfil populacional do morador de Santa Catarina é mais jovem.
– O grupo E é maior em Santa Catarina do que em outros Estados, mas se olharmos o percentual dos outros grupos para a região, é possível observar a vocação catarinense para atrair jovens empreendedores. Esse tipo de dado pode orientar estratégias de mercado para empresas que pretende investir em um local – explica.
Pesquisas sobre o perfil do consumidor brasileiro começaram a ser feitas no país na década de 1970, aponta o economista e professor de gestão de política pública da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), Eduardo Guerini. Ele ainda afirma que esse tipo de levantamento pode atrair novos investimentos para o Estado:
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– Quando um levantamento apresenta um consumidor potencial, como ocorre em Santa Catarina, isso atrai não apenas pessoas para o Estado, mas também empresas.