A disputa pela prefeitura de Joinville fica mais acirrada perto do dia das eleições, com cenário indefinido nas primeiras posições, conforme apontam os números da segunda pesquisa do Instituto Paraná de Pesquisas, contratada pela NSC Comunicação. Darci de Matos (PSD) segue à frente, com 23,8% das intenções de votos, mas agora é alcançado por Fernando Krelling (MDB), que tem 16,5%. Os dois estão tecnicamente empatados no limite da margem de erro.
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Saavedra: Pesquisa em Joinville mostra mais equilíbrio na busca pelo segundo turno
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Na primeira pesquisa, divulgada em 22 de outubro, Darci aparecia isolado na primeira posição. Em seguida está Adriano Silva (NOVO), que teve a maior evolução na nova pesquisa, com crescimento real de 6,5 pontos percentuais, acima da margem de erro. Adriano empata tecnicamente com Fernando Krelling, porque ao oscilar dentro da margem de erro ambos podem apresentar a mesma pontuação em algum momento. Com isso, o cenário de segundo turno segue indefinido em Joinville.
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O levantamento foi feito entre os dias 8 e 12 de novembro e entrevistou por telefone 680 eleitores em Joinville, devido à pandemia de coronavírus. A margem de erro é de 4 pontos percentuais para mais ou menos. O índice de confiança, a probabilidade de os resultados retratarem o atual cenário eleitoral, é de 95%.
INTENÇÃO DE VOTO
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Pesquisa estimulada
Darci de Matos (PSD) obteve 23,8% da intenção de votos na pesquisa estimulada, quando os entrevistados tiveram de responder em quem votariam na lista de 15 candidatos confirmados para as eleições. Fernando Krelling (MDB) aparece na sequência com 16,5% das intenções de voto, seguido por Adriano Silva (Novo), com 13,1%.
Logo atrás estão Dalmo de Oliveira (PSL), com 5,4%; Tânia Eberhardt (Cidadania) com 5,0%; Ivandro de Souza (Podemos) com 4,7%; Francisco de Assis (PT) com 2,8%; Anelísio Machado (Avante) com 2,7%; Eduardo Zimmermann (PTC) com 2,4%; e Nelson Coelho (Patriota), com 2,2%.
Com 1% ou menos das intenções de voto estão James Schroeder (PDT), com 1%; Mayara Colzani (PSOL), com 1%; Marco Marcucci (Republicanos), com 0,4%; Adriano Mesnerovicz (PSTU), com 0,1%; e Levi Rioschi (DC), com 0,1%.
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O candidato que teve maior evolução em relação à pesquisa feita em outubro foi Adriano Silva (NOVO). Ele obteve 6,5 pontos percentuais a mais no levantamento mais recente, extrapolando a margem de erro. Os demais mantiveram patamar similar ao da primeira pesquisa, oscilando dentro da margem de erro.
Na pesquisa feita em novembro, 8,2% dos entrevistados afirmaram ainda não saberem em quem votarão ou não quiseram responder. Além disso, 10,4% disseram que votarão em branco ou nulo.
Simulação de segundo turno aponta Darci e Krelling
A pesquisa também simulou um possível segundo turno com Darci de Matos e Fernando Krelling. A pergunta foi feita com base nos resultados da primeira pesquisa, considerando somente os candidatos que obtiveram, pelo menos, dois dígitos nas intenções de voto no levantamento de outubro.
Neste cenário, Darci de Matos ficaria numericamente em primeiro com 38,1% dos votos. O cenário é indefinido porque Krelling o alcança dentro da variação da margem de erro, pois ele obteve 36,9% dos votos.
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Cenário segundo turno
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Votos brancos e nulos, no entanto, somam 19,6%. Não souberam ou não responderam representaram 5,4% dos entrevistados.
Seis candidatos ampliam rejeição, com Darci e Krelling à frente
Ainda que a pesquisa de novembro não mostre grandes mudanças na intenção de votos dos joinvilenses, já que Darci de Matos e Fernando Krelling se mantêm na liderança, é impossível apontar que o segundo turno está definido, já que estes candidatos também estão no topo da lista de rejeição (quando os entrevistados foram perguntados em quem, dentro da lista de candidatos, não votariam de jeito nenhum). Darci de Matos foi apontado em 37,4% das respostas – 8,7 pontos percentuais a mais do que em outubro – e Krelling foi mencionado por 23,4% dos eleitores, 5 pontos percentuais a mais do que na última pesquisa.
Rejeição
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Além deles, os candidatos Assis, Marcucci e Eduardo Zimmermann e a candidata Mayara Colzani também tiveram aumento real no índice de rejeição, para além da margem de erro. Assis recebeu 18,1% das respostas, enquanto o índice de rejeição de Marcucci foi de 14,4%. Mayara Colzani foi apontada por 12,2% dos entrevistados e Tânia Eberhardt, por 9%. Os demais candidatos tiveram índices de rejeição que variaram entre 8,4% e 6,2%.
Reprovação a Udo Döhler aumenta na segunda pesquisa
A pesquisa também perguntou aos entrevistados sobre a atual gestão de Joinville, da mesma forma que na pesquisa em outubro. O índice de reprovação do prefeito Udo Döhler (MDB), que está concluindo seu segundo mandato consecutivo, aumentou em 5 pontos percentuais em relação à última pesquisa. A maioria dos entrevistados, 59,6%, reprovou a atual administração municipal, fator que pode explicar parcialmente o índice de rejeição ao candidato do mesmo partido, Fernando Krelling.
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Avaliação prefeito de Joinville
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Do total que reprovou a gestão atual, 13,4% dos entrevistados a consideraram ruim e 46,2% avaliaram como péssima.
Udo Döhler recebeu 16,9% de aprovação por seu segundo mandato. A administração foi considerada ótima por 3,4% dos entrevistados, e boa por 13,5%. Um grupo de 21,5% avaliou como regular e 2,1% não soube responder ou não quis opinar.
Eleitores reprovam retorno das aulas presenciais
Quando questionados sobre o que acham do retorno das aulas presenciais durante a pandemia de coronavírus, a maioria dos entrevistados não aprova a decisão de os alunos voltarem às escolas em Joinville. Na pesquisa, 49,4% responderam que discordam sobre a retomada. Nesta fatia estão os que não discordam totalmente (42,9%) e os que discordam em partes (6,5%).
AULAS PRESENCIAIS
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Do outro lado, há 41,5% que preferem o retorno, mas 21,6% concordam em parte. Os outros 19,9% gostariam que todos os estudantes voltassem às escolas. Outros 6,5% não concordam e nem discordam da volta às aulas presenciais e 2,6% não sabem ou optaram por não responder.
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Volta às aulas presenciais em Joinville: servidores descartam greve
Maioria dos eleitores teme contrair coronavírus
Outro questionamento da pesquisa em relação à pandemia foi sobre o sentimento de medo do novo coronavírus. Mais da metade, 53,4%, se identificou com a seguinte afirmação: “Tenho medo de pegar o coronavírus e estou tomando todos os cuidados”.
Na sequência, surgem os que garantem que nunca tiveram medo do vírus (16,6%) e aqueles que afirmam ter medo do vírus mas abandonaram alguns cuidados (15,4%). Outros 13,5% contaram não temer mais a contaminação e 1% optou por não responder essa pergunta.
CORONAVÍRUS
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FICHA TÉCNICA
Período avaliado: entre 8 e 12 de novembro de 2020
Amostra: 680 eleitores
Método: a pesquisa foi feita por telefone, devido à pandemia da Covid-19
Margem de erro: a máxima estimada é de 4 pontos percentuais para mais ou para menos
Nível de confiança: 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral.
Solicitante: pesquisa contratada por NSC Comunicação
Registro no TSE: sob o número SC-09327/2020
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