João Rodrigues (PSD) segue na frente na corrida pela prefeitura de Chapecó nas eleições 2020, conforme pesquisa eleitoral feita pelo Instituto Paraná de Pesquisas, contratada pela NSC Comunicação. Embora tenha recuado numericamente um ponto percentual em relação à pesquisa de outubro, o candidato, que já foi eleito prefeito da cidade outras duas vezes, tem 37,9% das intenções de votos, patamar similar ao do levantamento anterior, oscilando dentro da margem de erro.
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Em segundo lugar, há um empate técnico, entre três candidatos: Cleiton Fossá (MDB), Claudio Vignatti (PSB) e Leonardo Granzotto (Patriota). Significa que eles podem apresentar a mesma pontuação, em algum momento, ao oscilar dentro da margem de erro.
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A pesquisa foi realizada entre os dias 5 e 9 de novembro de 2020 e entrevistou 620 eleitores chapecoenses por telefone, devido à pandemia de coronavírus. A margem de erro é de quatro pontos percentuais para mais ou para menos. O índice de confiança é de 95%, a probabilidade de os resultados retratarem o atual cenário eleitoral.
Intenção de voto
Na pesquisa estimulada, os eleitores entrevistados precisaram responder em qual dos sete candidatos a prefeito confirmados para as eleições municipais de 2020 eles votariam (veja no gráfico abaixo).
Em primeiro, e isolado dos demais, aparece João Rodrigues (PSD), com 37,9% das intenções de votos. Na sequência aparecem Cleiton Fossá (MDB), com 17,7%, Claudio Vignatti (PSB), com 13,4% e Leonardo Granzotto (Patriota), com 10,8%.
O candidato pelo MDB, e atualmente vereador na cidade, teve redução de dois pontos percentuais em relação à primeira pesquisa, mas oscila dentro da margem de erro. Já o candidato pelo PSB teve acréscimo de 2,3 pontos percentuais, também dentro da margem de erro. Granzotto foi o único entre os três com crescimento real de 4,9 pontos percentuais.
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Mesmo assim, Granzotto ainda empata com Luciane Stobe (PTB) no limite da margem de erro. A candidata pelo PTB teve 3,5% das intenções de voto. Por fim, aparecem Marcio Sander (PSDB), com 1,1% e Antônio Valmor de Campos (PSOL), com 0,8%.
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Outros 14,7% dos entrevistados responderam que não votam em nenhum dos candidatos, que optam pelo voto em branco ou nulo ou que ainda não definiram.
Vignatti e João Rodrigues seguem com os maiores índices de rejeição
A pesquisa também perguntou aos eleitores em quem eles não votariam de forma alguma, com a possibilidade de apontarem mais de um nome. A maior rejeição ficou entre os candidatos Claudio Vignatti (PSB), com 46,8%, e João Rodrigues (PSD), com 31,9%.
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A rejeição do candidato pelo PSB caiu em 1,9 ponto percentual em relação à pesquisa de outubro, enquanto que a de João Rodrigues subiu 1,3 ponto. Em ambos os casos ainda estão dentro da margem de erro.
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Os demais candidatos registraram rejeição entre 10,5% e 14%. Outros 4% dos entrevistados responderam que poderiam votar em qualquer candidato e 12,1% não souberam ou não quiseram responder.
Gestão de Luciano Buligon tem 50,9% de aprovação
A mesma pesquisa perguntou aos entrevistados o que achavam da atual gestão de Chapecó. Fora da atual disputa, o prefeito Luciano Buligon (PSL) teve 50,9% de aprovação, índice numericamente mais baixo do que na pesquisa de outubro, quando a aprovação chegou a 52,5%, embora tenha apenas oscilado dentro da margem de erro.
Desta vez, a administração de Buligon foi considerada ótima por 11,9% dos eleitores e boa por 39% dos entrevistados. Outros 33,9% responderam regular para a pergunta e 13,3% consideraram ruim ou péssima a gestão. Um grupo de 1,9% não soube ou não quis responder.
Volta às aulas durante pandemia divide opiniões em Chapecó
O retorno das aulas presenciais durante o período da pandemia do coronavírus também esteve entre as perguntas da pesquisa e dividiu opiniões em Chapecó. Entre os entrevistados, 46,9% disseram que concordam com a volta às aulas, enquanto outros 43,7% discordaram.
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Entre os que concordaram, 23,4% se disseram totalmente a favor do retorno, enquanto outros 23,5% concordaram em parte. Já entre os que discordaram, 36% são totalmente contrários à volta às aulas presenciais e 7,7% discordaram em parte. Outros 5,6% nem concordaram, nem discordaram. Um grupo de 3,7% não soube opinar ou não respondeu.
Eleitores relatam ter medo de pegar coronavírus
A pesquisa também quis saber sobre o sentimento da população em relação ao coronavírus e perguntou aos chapecoenses se eles sentem medo de ser infectados pelo vírus e se têm hábitos que reduzem os riscos de contaminação.
O maior grupo, com 53,5% dos eleitores, respondeu que sente medo de pegar covid-19 e que toma todos os cuidados. Outros 19,4% também afirmaram sentir medo, mas que abandonaram alguns cuidados. Deixaram de sentir medo de pegar a doença representam 10,6% dos entrevistados. Outros 14,5% relataram nunca ter sentido medo de adoecer por consequência do vírus. Um grupo de 1,9% não soube ou não respondeu.
FICHA TÉCNICA
Período avaliado: entre 5 e 9 de novembro de 2020
Amostra: 620 eleitores
Método: a pesquisa foi feita por telefone, devido à pandemia da Covid-19
Margem de erro: a máxima estimada é de 4 pontos percentuais para mais ou para menos
Nível de confiança: 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral.
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Solicitante: pesquisa contratada por NSC Comunicação
Registro no TSE: sob o número SC-06378/2020
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