A maioria dos prefeitos brasileiros é favorável ao fim da reeleição e defende eleições gerais e municipais simultâneas para mandatos de seis anos.

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É o que apontou pesquisa feita pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) durante a 16ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, na semana passada.

O estudo reuniu respostas de 674 gestores – 622 prefeitos e prefeitas – a 12 questões sobre reforma política. Segundo o levantamento, 60,5% são contra a reeleição para os cargos de presidente da República, governador e prefeito. Os que defendem um limite para reeleições por prazo indefinido para o Legislativo somam 73,3%.

A maioria dos gestores consultados (53,3%) disse que os mandatos devem ter duração de seis anos. O estudo apontou, ainda, que 83,5% defenderam que as eleições gerais e municipais ocorram ao mesmo tempo.

Na discussão sobre o sistema a ser adotado para eleger deputados, o voto distrital foi a preferencia de 42,4% dos entrevistados, seguido do voto proporcional – sistema atual -, com 40,7%.

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Conforme a pesquisa, 49,2% dos consultados defenderam o financiamento público de campanha, 58,4% o voto obrigatório e 70% que as candidaturas sejam por meio de um partido.

Entre os participantes, 58,7% acredita que a data da posse do Executivo não deve ocorrer mais em 1º de janeiro, por entender que dificulta a participação popular na posse e a presença de autoridades de outros Estados ou países. Sobre a reforma política, 57% disseram concordar com a realização de um plebiscito, conforme foi sugerido – e depois descartado – pela presidente Dilma Rousseff.