Os catarinenses estão razoavelmente otimistas em relação à organização e realização da Copa do Mundo no Brasil. É o que aponta a pesquisa Ibope contratada pelo Grupo RBS que mediu a expectativa para o evento e seus possíveis efeitos nas eleições de outubro em Santa Catarina.
Continua depois da publicidade
Questionados sobre as chances de sucesso da Copa no Brasil, apenas 9% afirmaram que elas são muito pequenas e outros 18% afirmaram ser pequenas. Para a maior parte dos entrevistados, 34%, as chances são médias. Entre os mais otimistas, 25% afirmou acreditar que a possibilidade é grande e 6% muito grandes. O Ibope ouviu 812 pessoas entre 28 e 31 de março e a pesquisa tem margem de erro de três pontos percentuais para cima ou para baixo.
Os números mostram os catarinenses mais otimistas em relação ao evento que o resto da Brasil, de acordo com levantamentos recentes. Em fevereiro, instituto Datafolha apontou que 54% dos entrevistados avaliam que a Copa do Mundo será no máximo regular. A pergunta feita pelo Datafolha era se o Mundial seria ótimo, bom, regular, ruim ou péssimo.
O Ibope fez pesquisa semelhante à catarinense no Rio Grande do Sul, que tem na capital Porto Alegre uma das sedes da Copa. Apenas 22% dos gaúchos acreditam que as chances de sucesso do Mundial são grandes ou muito grandes. 42% acreditam em chances médias, 22% em pequenas e 13% em muito pequenas.
Continua depois da publicidade
Na pesquisa feita em Santa Catarina, o Ibope também perguntou se eleitores acreditam que a organização da Copa do Mundo e o desempenho da seleção brasileira podem ter influência sobre as eleições para presidente e governador. Na disputa presidencial, 44% dos entrevistados acreditam que a organização influenciará muito e outros 20% avaliam que influenciará um pouco. Os que acreditam não haver influência são 30%.
O resultado foi praticamente oposto quando perguntado sobre a disputa pelo governo do Estado: 42% acreditam que não haverá influência, 21% que influenciará um pouco e 29% muito.
Já o desempenho da equipe comandada por Luiz Felipe Scolari terá menor influência sobre as eleições, acreditam os catarinenses. Na disputa presidencial, 40% afirmam não haver influência, contra 20% que acreditam em pouca influência e 33% em muita influência. Na eleição estadual, 50% dos entrevistados não acreditam em influência da performance da equipe na disputa pelo governo.
Continua depois da publicidade
