Pesquisa Ibope Inteligência encomendada pelo Grupo RBS ouviu a opinião dos joinvilenses sobre três áreas que apresentam as maiores gargalos, segundo a população. E perguntou que ações devem ser priorizadas pelo novo prefeito.
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Para melhorar a saúde, 28% dos entrevistados acreditam que o novo prefeito deve dar atenção especial às consultas com especialistas – hoje há uma fila de espera de quase 43 mil pacientes. Entre as pessoas com 25 a 29 anos, o índice salta para 34% e com até a quarta série do ensino fundamental, para 33%.
Já 16% citam a construção e reforma de hospitais. Em terceiro, aparecem empatados, com 10%, reforma e construção de novos postos de saúde e marcação de consultas. Contratar e qualificar mais médicos e profissionais da saúde (9%) e ampliar o número de leitos (5%) também estão entre as sugestões.
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As demandas da saúde, principalmente, têm sido bandeiras de campanha dos candidatos a prefeito de Joinville. Kennedy Nunes (PSD), por exemplo, promete firmar convênios, por meio de chamada pública, com clínicas e laboratórios particulares para desafogar a fila de especialidades. Udo Döhler (PMDB) também pensa em buscar parcerias e convênios, além de melhorar a gestão na oferta destes serviços.
No campo da segurança pública, a maioria dos eleitores respondeu que o novo chefe do Executivo deve pressionar o governo Colombo a aumentar o efetivo policial no município, já que é papel do Estado.
Nessa cobrança, o maior índice aparece entre pessoas com idade de 30 a 39 anos (36%). Em seguida, vem aumentar o efetivo da guarda municipal, com 19%. O combate às drogas foi lembrado por 11% dos entrevistados. Instalação de câmaras de segurança e iluminação de ruas e avenidas aparecem empatados com 8%.
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Outro tema que preocupa o joinvilense é o trânsito: 27% dos entrevistados responderam que o prefeito eleito deve priorizar a melhoria no fluxo de ruas e avenidas. Entre quem tem renda maior que cinco salários mínimos, o número sobe para 33%. Logo abaixo, com 26%, aparecem o transporte público e os corredores de ônibus. A construção de pontes e viadutos e o transporte alternativo, como ciclovias, surgem empatados com 11%.