Em 8 anos, desde que o Furacão Catarina passou pelo Sul do Estado, a prevenção para desastres deste tipo avançou, avalia o secretário-adjunto da Defesa Civil do Estado, major Márcio Luiz Alves. Segundo ele, o fenômeno, que deixou 14 municípios em estado de Calamidade Pública em 2004, fez com que a pesquisa sobre fenômeno se intensificasse em Santa Catarina.
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– Antes dizia-se que um Fenômeno como o Furacão Catarina era impossível de acontecer no Atlântico Sul. Após 2004, o sistema de monitoramento e os estudos científicos para a detecção destes fenômenos melhorou muito – afirmou o major.
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Segundo ele, a comunidade também está mais ciente da importância de atender os alertas. Ele citou como exemplo a enchente de setembro de 2011, que atingiu Santa Catarina. De acordo com o major, pela grandiosidade do incidente ocorreram poucas mortes porque a população soube se prevenir.
– Ao invés de entrar em pânico, a comunidade sabe como se proteger, o que diminui danos e prejuízos.
O Furacão Catarina devastou parte do Sul do Estado nos dias 27 e 28 de março de 2004. O fenômeno deixou pelo menos três mortos, 33,1 mil desabrigados e desalojados e 18 pessoas feridas. Mais de 25,8 mil casas foram atingidas e 993 destruídas.
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