O percentual de eleitores que considera o governo Dilma Rousseff bom ou ótimo é 31%, apontou a pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e do Ibope divulgada na tarde desta quinta-feira. O levantamento, feito entre 9 e 12 de junho, apontou uma queda de 24 pontos percentuais em relação aos números de junho, e confirmou a queda de popularidade de Dilma indicada pela pesquisa CNT/MDA divulgada em 17 de junho e baseada no mesmo período.

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Segundo as entidades que realizaram o último levantamento, a queda em relação à sondagem de junho reflete o descontentamento com o aumento de preços ao consumidor e as recentes manifestações que tomaram as ruas do país.

A queda de 24 pontos porcentuais coincidiu com o aumento de quem considera o governo Dilma ruim ou péssimo, categoria que subiu de 13% para 31%. Ao todo, 37% dos entrevistados consideram o governo da presidente regular.

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A perda de popularidade da presidente Dilma também apareceu na comparação com o governo anterior, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Pela primeira vez no atual governo, o porcentual de pessoas que considera a gestão Dilma pior do que a de Lula foi a mais escolhida entre as opções apresentadas. Entre os entrevistados, 46% afirmaram de consideram a gestão Dilma pior do que a de Lula, ante 25% em junho.

Áreas de atuação

A avaliação do governo Dilma por área de atuação mostrou que a saúde é tem o pior desempenho, de acordo com o levantamento. A área foi assinalada por 71% dos entrevistados. Segurança pública aparece em segundo lugar, com 40%, seguida por educação, com 37%. O combate às drogas aparece na quarta colocação, seguido por combate à corrupção.

Habitação é a área em que o governo federal apresenta melhor desempenho, com 28%. A segunda área é fome e miséria, com 23%, seguida por capacitação profissional, com 22% das respostas.

A CNI informou que a pesquisa foi feita entre 9 e 12 de julho, com 7.686 pessoas com mais de 16 anos de idade, em 434 municípios. A margem de erro é de dois pontos porcentuais. ê a primeira pesquisa do CNI/Ibope que capta o impacto das recentes manifestações na popularidade da presidente.

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