Um estudo feito por pesquisadores brasileiros e alemães aponta as dificuldades que Florianópolis apresenta para a mobilidade de pedestres e ciclistas em três bairros. De acordo com o trabalho, quem mora na Costeira do Pirajubaé, Saco Grande e no Jardim Atlântico é considerado "imóvel" – conceito usado pelos cientistas para definir cidadãos que querem andar mais a pé ou de bicicleta mas não conseguem por conta de algum obstáculo urbano.

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No caso da Costeira, a doutora em Saúde Pública Eleonora D'Orsi, uma das responsáveis pela pesquisa, cita a necessidade de travessia da SC-401 Sul (a Via Expressa Sul) como impeditivo para quem quer sair de casa e ir em direção à orla. Problema semelhante enfrenta quem deseja sair do Jardim Atlântico e ir ao Centro de Florianópolis.

– Os exemplos são de bairros a menos de cinco quilômetros do núcleo central da Capital, mas em um deles não há calçadas nem passarelas adequadas. No outro, a travessia para pedestres pelas pontes Pedro Ivo Campos e Colombo Salles não é convidativa – relatou a pesquisadora.

O estudo foi apresentado em Brasília e compartilhado com as prefeituras das cidades que foram analisadas – além de Florianópolis, Porto Alegre, Brasília e uma cidade na Inglaterra.

Ouça a entrevista com a pesquisadora Eleonora D'Orsi:

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