Ter que escolher um entre os 392* candidatos a vereador que disputam uma das 19 vagas do Legislativo em Joinville é uma tarefa tão árdua quanto relevante. Para esta responsabilidade, cada eleitor tem critérios próprios para definir o voto. As chamadas bandeiras de campanha costumam ser uma das preocupações dos eleitores.

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Outro ponto também levado em consideração é a proximidade, traduzida, neste caso, pelo bairro. A forma de encarar o cargo público é outro fator. Por isso, a equipe de “AN” entrou em contato com 93,6% dos candidatos (alguns partidos não repassaram os telefones), entre os dias 15 e 27 de setembro, para questionar seis pontos:

1) Qual bairro o candidato representava;

2) Qual o principal tema será o foco dos projetos;

3) Qual área é a mais deficitária em Joinville;

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4) Qual é a principal motivação para concorrer à eleição;

5) Se o candidato lembra em quem votou na última eleição para vereador;

6) Qual é a opinião do candidato em relação ao salário do cargo (R$ 12,3 mil).

O levantamento mostra que boa parte dos candidatos não considera o bairro como principal bandeira de campanha: 34,6% afirmam que vão trabalhar por toda a cidade ou não usam o local onde moram como mote de campanha. Entre os que citam uma região, predominou a zona Sul mais uma vez, a exemplo do que ocorreu em 2012.

Os bairros mais citados foram Boehmerwald (zona Sul) e Vila Nova (zona Oeste). O principal foco de trabalho dos consultados será a saúde (30,2%). O mesmo tema é apontano também como área mais deficitária na cidade (50,2%). Entre os entrevistados, 19,6% afirmaram que vão apresentar projetos focados em educação, caso eleitos, mas apenas 6,5% dos candidatos consideram este o setor mais prejudicado em Joinville.

Outro contraste em relação ao tema de intenção de trabalho e área mais prejudicada é a segurança: 24% dizem ser a área mais problemática, mas só 6,5% pretendem trabalhar o tema se forem eleitos. A necessidade de renovação na política é o motivo mais apontado pelos candidatos para concorrerem a uma vaga (39,9%). A segunda maior motivação foi “quero fazer algo diferente pela cidade” (36,6%).

*Até as 16h30 de quarta-feira. Dos 408 candidatos, 16 tiveram a candidaturas indeferidas ou desistiram.

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