A reunião entre os sindicatos da indústria pesqueira de Itajaí e Florianópolis, nesta segunda-feira, não apresentou avanços sobre a aprovação da norma que permite o uso de redes de até 20 mil metros na pesca de emalhe.

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A expectativa dos sindicatos era que o Ministério do Meio Ambiente e o Ministério da Pesca e Aquicultura se manifestassem sobre a aprovação da regra até as 12h, o que não ocorreu.

Outra reunião está marcada para as 15h desta terça-feira, na sede do Sindicato dos Armadores e da Indústria da Pesca de Itajaí e Região (Sindipi).

Caso os ministérios não deem nenhuma resposta até este horário, os pescadores vão determinar em assembleia o fechamento do Rio Itajaí-Açu com embarcações, em protesto.

Desde a semana passada, as embarcações de emalhe ligadas ao Sindipi estão paralisadas.

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No dia 18 de julho, a Justiça cancelou a decisão que suspendia a limitação para o tamanho das redes. Com isto, o tamanho máximo passou para 2,5 mil metros – o que, para o sindicato, torna a atividade inviável.

Segundo o presidente do Sindipi, Giovani Monteiro, a situação é muito prejudicial à categoria. Ele afirma que os pescadores e o sindicato esperam bom senso nas decisões dos ministérios.

– É uma indefinição que atinge totalmente os pescadores, em uma cadeia que gera mais de 60 mil empregos diretos e indiretos – diz.