Um pescador encontrou o corpo de um homem por volta de 17h desta quinta-feira no mar da Praia da Joaquina, leste da Ilha, em Florianópolis. O corpo estava boiando próximo ao costão do balneário, onde no último domingo (9) um homem de 30 anos desapareceu.
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Acionados, o Grupo de Busca e Salvamento (GBS) do Corpo de Bombeiros e o Instituto Geral de Perícias (IGP) ainda não confirmaram a identidade do homem, que foi levado ao Instituto Médico Legal para passar por exames periciais.
De acordo com a assessoria de imprensa do IGP, no final da tarde desta quinta-feira, a equipe de peritos ainda estava trabalhando na Joaquina. Assim, não há informação sobre o estado do corpo e a forma com que será possível identificar o homem.
Embora seja grande a chance de o corpo encontrado ser de Henrique Brocesiwisk Oliveira, somente o reconhecimento de familiares e a confirmação através de provas técnicas podem trazer essa certeza.
Bombeiros buscam homem desaparecido desde domingo
Equipes de mergulho do GBS do Corpo de Bombeiros Militar de Florianópolis retomaram na manhã desta quinta-feira (13) as buscas pelo homem que desapareceu na Praia da Joaquina no domingo (9).
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Desde então, motos aquáticas têm percorrido o local até a Praia Mole. O mar agitado dos últimos dias, entretanto, impediu que fossem feitos mergulhos na região.Na manhã desta quinta, o mar estava sem ondas e com água cristalina, condições climáticas que permitiram aos mergulhadores iniciarem as buscas no mar.
Conforme a tenente Fernanda Santos, comandante de área, durante a tarde, as buscas seguiram em locais mais afastados da Joaquina. Equipes estiveram nas ilhas do Xavier, ao leste, e do Campeche, ao sul. O helicóptero Arcanjo dos Bombeiros também fez mais um sobrevoo, porém não avistou o corpo.
Homem estava no costão para ver o nascer do sol
A vítima, identificada como Henrique Brocesiwisk Oliveira, 30 anos, foi vista pela última vez na manhã de domingo (9), por volta das 6h, no costão da praia, onde estaria com amigos. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o local é conhecido como Garganta.
— Não há sequer certeza absoluta se ele caiu na água. Os amigos relataram que eles teriam se dispersar e ele teria ficado lá. Encontramos as coisas dele ao lado de uma pedra, mas, até o momento, não sabemos o que pode ter acontecido — explicou um oficial do GBS.
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Henrique é natural do município do Alegrete, no Rio Grande do Sul, mas mora e trabalha há anos em Florianópolis. Conforme o Corpo de Bombeiros, Henrique e o grupo costumavam frequentar a praia e já haviam ido ao mesmo local outras vezes de acordo com relato de amigos.