Ao completar um mês, o maior naufrágio da história recente da navegação no Norte do Estado começa agora um novo capítulo: nos próximos dias, a Marinha do Brasil analisa o plano de retirada do barco Vô João G do fundo do mar, para onde ele levou 17 pescadores na madrugada do dia 4 do mês passado.

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Além dos 12 sobreviventes, que já receberam suas indenizações e foram desligados da empresa dona da embarcação, quatro pescadores morreram e seus corpos foram encontrados dias depois, em diferentes pontos da costa. Um deles, Carlos Alberto Souza, continua desaparecido.

O barco continua afundado a cerca de 15 milhas – cerca de 24,4 quilômetros – da costa e a pelo menos 20 metros de profundidade entre as ilhas de Araras e dos Tamboretes, dois pequenos arquipélagos que ficam na região de São Francisco do Sul e Balneário Barra do Sul.

Segundo Rainer Gonçalves, da embarcação, o plano de retirada foi entregue à Marinha, mas ainda não há um retorno. Como a Capitania dos Portos foi deslocada para ajudar na montagem dos abrigos por causa da fumaça que atingiu a cidade na semana passada, o processo ainda não foi avaliado. Nos próximos dias, a Marinha também deve concluir o inquérito aberto para investigar as causas.

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