O Pré-Pan de Ginástica Artística começa neste sábado, no Rio de Janeiro. A disputa contará com potências do esporte como Estados Unidos, Canadá e Brasil, mas também receberá países de pouca tradição. É o caso do Peru, com uma delegação de somente quatro meninas de 12 e 13 anos. A equipe ainda abriu mão das reservas por falta de verba.
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A equipe enxuta se explica: cerca de mil pessoas praticam ginástica artística no país, mas profissionais são apenas 20. Os aparelhos para treino são imporvisados e não obedecem às normas técnicas.
A viagem também barra muitas atletas. Segundo o treinador, um pai de ginasta gasta em média, por ano, US$ 3.000 para assegurar que a filha dispute competições no exterior.
– Essas meninas fizeram 12 viagens internacionais. Apenas duas foram pagas pelo governo. Há meninas com talento, mas não podem competir porque os pais não têm como financiar – conta o treinador peruano Walter Saavedra, destacando a diferença de seu país para o Brasil, cujas Confederações recebem verba do Ministério do Esporte.
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