Mais longevo reality show do país, Big Brother Brasil dá início nesta terça-feira, às 22h25min, à sua 15ª edição na RBS TV. Personalidades contam por que vale a pena assistir ao programa. Confira.
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Cíntia Moscovich
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Foto: Jean Schwarz/Agência RBS
“É um prazer vouyerístico: é muito bom presenciar a intimidade alheia sem ter nenhum compromisso com aquilo. O que eu mais gosto são as asneiras. As pessoas que entram ali não têm o menor senso do ridículo, são muito gananciosas e não têm filtro. Quem tem senso de ridículo não se expõe daquela maneira. Falta autocrítica, ou, então, têm autoestima muito grande. Acham que o fato de aparecer para o Brasil não vai dar em nada, tua família vai adorar, teus filhos vão adorar te ver transando embaixo do edredom. É o ridículo alheio exposto e a miséria humana glamourizada. É tão bom ser diferente daquilo”.
Cíntia Moscovich – Escritora

Cristiane Silva
Foto: Mateus Bruxel/Agência RBS
“Assisto quando tem algum gaúcho na disputa. Fico na torcida, até para que ele não fale nenhuma besteira. Acho curioso o que o confinamento é capaz de fazer com as pessoas e os comportamentos extremos que surgem”.
Cristiane Silva – Repórter da RBS TV

Rui Spohr
Foto:Diego Vara/Agência RBS
“Gosto do belo, faz bem para os olhos. Ver aqueles corpos jovens, perfeitos, sensuais é um sinônimo de natureza vibrante, de exaltação da vida, só nos faz bem. Não vejo o BBB assiduamente, mas, de vez em quando, é bom ter um colírio estético à disposição”.
Rui Spohr – Estilista

Rodaika Daudt
Foto:André Feltes/Agência RBS
“Gosto da dinâmica, acho interessante acompanhar a mudança das pessoas, a formação dos grupos e os barracos. Tive oportunidade de conhecer os bastidores e também acompanhar uma final ao vivo. Fiquei encantada com a máquina que funciona para fazer tudo aquilo acontecer. É incrível! Encaro o BBB como entretenimento. Muita gente julga não ter conteúdo, mas prefiro buscar conteúdo em livros, filmes e programas mais específicos. O BBB eu assisto para me divertir mesmo”.
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Rodaika Daudt – Apresentadora

Kim Lírio
Foto:Isabella Pinheiro/TV Globo, divulgação
“Muitas vezes, conheço alguém que entra no programa. Então, acho muito engraçado ver o outro lado da pessoa na tela. É bacana acompanhar. Quando está muito parado, não costumo assistir. Mas, normalmente, quando começam as festas, as pegações e as brigas, o BBB fica mais animado. Quando tem polêmica, chama mais atenção. Acho que esse é o grande motivo pelo qual o público assiste”.
Kim Lírio – Músico, finalista do The Voice Brasil

Fabrício Carpinejar
Foto:Mauricio Capellari/Divulgação
“Nós temos um fetiche por câmeras de segurança, e o BBB tem muita relação com isso. Consiste em ter controle, domínio virtual sobre alguém, poder dizer “esse fica, aquele sai”, justamente o que não podemos fazer com nossa família. É quase uma vingança freudiana: na vida real, não temos como pedir para um primo ou para a sogra que eles saiam de casa, já no BBB é possível dizer. É um programa importante para termos ideia das nossas limitações e pequenezas. Ao assistir ao reality show, exercitamos nosso lado sádico, nossa inveja e nosso ciúme, assim como nosso lado masoquista, pois, muitas vezes, sofremos junto com quem está lá na casa. Gostaria que o programa desse cada vez mais espaço para perfis heterogêneos, com diferentes formações e profissões”.
Fabrício Carpinejar – Escritor
* Segundo Caderno