O torcedor gosta do presente, mas nunca esquece as glórias do passado do seu clube. Por outro lado, o adversário curte cutucar e lembrar da desgraça alheia. E o confronto do Avaí com o Tupi, em Juiz de Fora (MG), neste sábado às 21h, é propício para os alvinegros relembrarem uma goleada história.

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O Estádio Mário Helênio, palco deste jogo, teve a sua rede balançada nove vezes em 1997, pela Série C. O Leão fez um, com Júlio, mas o Tupi fez oito. O 8 a 1 do time mineiro é uma das piores goleadas sofridas pelo Avaí em sua história. E o atacante Pael, que fez um gol naquele 12 de outubro, lembra bem do confronto.

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– Foi o jogo onde deu tudo certo, a gente tinha qualidade também. Tivemos várias chances, botamos quatro bolas na trave, e virou 4 a 0 no primeiro tempo – lembra Pael, hoje técnico do sub-20 do Mamoré, em Patos de Minas.

O Avaí era o campeão catarinense de 1997 e Fantick entrou no segundo tempo do jogo. O placar foi tão fora da curva que uma das suspeitas para explicar a sacola é, no mínimo, curiosa.

– Na época suspeitaram de sonífero no suco, mas claro que ninguém teve como provar isso. O time esteve bem irreconhecível, bem sonolento e foi bem complicado. Mas na volta metemos 4 a 0 nos caras. O nosso time não era tão ruim pra ter tomado de oito. Metemos um laço nos caras aqui – comentou por telefone Fantick. O técnico azurra era Abel Ribeiro.

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Pael, além do Tupi, rodou por quase todos os times do interior de Minas e teve destaque defendendo o Guarani (SP) e o Atlético-MG. Apesar de ter jogado apenas quatro meses na equipe de Juiz de Fora, ele lembra da recepção que a equipe teve em Florianópolis para o jogo da volta (o Leão venceu por 4 a 0, gols de Índio, Paulo César e dois de Itá).

– Quando chegamos aí tinha uma piada da diferença da moto para o Avaí. A moto leva dois e o Avaí leva oito (risos). Eu me lembro do time do Avaí, tinha jogadores famosos e experientes, como o Itá e o Dão – conta Pael.

Jogo para ganhar

Mas o 8 a 1 e o 4 a 0 são parte do passado, e neste sábado, a partir das 21h, é o Avaí de Silas que tem que fazer a história acontecer. O Leão não vem em um bom momento, o Tupi começou a crescer com Estevam Soares, e superar o time mineiro, fora de casa, pode ser o início da virada azurra na Série B.

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FICHA TÉCNICA

TUPI

Rafael Santos; Henrique, Bruno Costa, Rodolfo Mol, Douglas, Rafael JataÍ, Filipe Alves, Hiroshi, Serrato, Vinícius Kiss e Rubens

Técnico: Estevam Soares

AVAÍ

Renan; Renato, Fábio Sanches, Gabriel, Célio Santos, Luan, Braga (Jajá), Caio Cesar, Tatá (D. Jardel), Willian e Romulo

Técnico: Silas

Arbitragem: Gilberto Castro Júnior (PE), auxiliado por Silber Faria Joaquim (RJ) e Gilberto Freire de Farias (PE)

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Horário: às 21h deste sábado

Local: Estádio Mário Helênio, em Juiz de Fora (MG).