Buenos Aires amanheceu forrada de cartazes com a imagem do papa Francisco associado ao peronismo, do qual foi simpatizante.
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Na Plaza de Mayo, em frente à catedral comandada pelo cardeal Jorge Bergoglio até dias atrás, e também em outros pontos da capital da Argentina, militantes peronistas resolveram pegar pesado na tentativa de transformar o primeiro pontíficie latino-americano da história em cabo eleitoral.
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O vice-governador da província de Buenos Aires, Gabriel Mariotto, volta e meia aparece na televisão e fala às rádios sobre o tema, garantindo ter ouvido a preferência peronista do então cardeal por mais de uma vez nas vezes que conversou com o cardeal Jorge.
A presidente Cristina Kirchner vai ao Vaticano assistir à consagração do conterrâneo com sucessor de Pedro. Levará junto vários ministros. Os dois, ela e o papa Francisco, estiveram em lados opostos não faz muito tempo.
Jorge Bergoglio fez pressão contra a aprovação da união civil homossexual e trabalhou contra o projeto na Argentina, que tinha a chancela do governo de Cristina. Ela chegou a chamar a iniciativa papal de impedir sua aprovação de “atraso medieval”.