Placas em todas as ruas avisam que, ali, a velocidade dos veículos não pode ultrapassar os 30 km/h. Dezenas de garças descansam próximas ao lago enquanto caminhões, ônibus e pequenos tratores circulam pelas ruas amplas e limpas do lugar. Há bastante verde no entorno e, ao mesmo tempo, enormes galpões no horizonte. O Perini Business Park poderia bem ser comparado a uma pequena cidade, onde 7,5 mil pessoas trabalham, estudam e fazem negócios. Com cem empresas de dez nacionalidades, o empreendimento é um mundo de diferentes possibilidades responsável por 19% do PIB de Joinville.

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Com 2,85 milhões de m² de área total, o parque chega aos seus 11 anos de existência com a pretensão de terminar 2012 com mais de 50% do seu projeto original concluído – o que corresponde a 260 mil m² de área construída. Abrigando empresas como as multinacionais Siemens, Bosch, Bühler e Universal Leaf, a diretoria do condomínio acredita que seu negócio está chegando a um ponto de maturidade.

– Nós queremos crescer em conjunto com nossos clientes. E não apenas com um objetivo econômico. Quando falamos em maturidade, falamos que estamos cientes da nossa importância para a comunidade, da necessidade de cuidarmos do meio ambiente e de fazermos a economia girar -, diz o diretor comercial Jonas Tilp.

Para o diretor-presidente do parque, Marcelo Hack, os fatores que levam o Perini a ser um exemplo de sucesso no segmento industrial não ocorre somente devido ao trabalho liderado pelo empresário italiano Fabio Perini, que vislumbrou no final da década de 90 um condomínio que tivesse nível europeu de qualidade.

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Uma das relíquias dos primeiros tempos está bem guardada na sala de reuniões da Perville, construtora criada para levantar toda a estrutura do parque. É uma peça retangular, de madeira. O diretor comercial, Jonas Tilp, a exibe com orgulho.

– Tudo começou com uma maquete simples, que guardamos como uma recordação até hoje. O Fabio Perini tinha isso na cabeça e ele mesmo foi desenhando o que seria um esboço do condomínio que ele sonhava em construir. O tempo amarelou o papel, mas a ideia continua acesa de diferentes formas.

Segundo Hack, um dos trunfos é a posição geográfica estratégica.

– Santa Catarina dispõe de uma infraestrutura logística muito competitiva, temos uma mão de obra de excelente qualidade. Trabalhamos muito e hoje o que mais nos deixa contentes, é a percepção da consolidação do projeto.

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