O último jogo entre JEC e ABC pela Série B, em outubro do ano passado, foi trágico. Teve derrota por 2 a 1, crise – a equipe não vencia há seis rodadas – e demissão de técnico – Ricardo Drubscky – após a partida na Arena Joinville. Nove meses se passaram, e hoje, às 19h30, no Frasqueirão, o JEC entra em campo conhecendo o bê a bá da equipe adversária: a jogada aérea.
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A média de altura da equipe de Zé Teodoro é cinco centímetros mais alta que a do Tricolor, que poderá utilizar Jael e Naldo, além dos zagueiros, para tentar neutralizar o ponto forte dos alvinegros.
Apesar dos quatro gols sofridos após cabeçadas, o técnico Hemerson Maria admitiu a preocupação, mas se mantém confiante em mais uma vitória fora de casa.
No entanto, o Joinville precisa tomar cuidado. Se de um lado, o JEC se reestruturou, buscou novo comandante e jogadores, do outro lado não é diferente. Apesar de ter um investimento inferior e ter realizado um campeonato estadual ruim, os potiguares parecem ter aprendido a lição da temporada passada, quando se livraram dorebaixamento por apenas seis pontos.
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Agora, fazem boa campanha e querem deixar de ser coadjuvantes para se tornar protagonistas na Série B – caso vença o JEC, continuam na cola do G4 da Segundona. Sem astros, a força da equipe se baseia no conjunto.
Do lado do JEC, atual líder da Série B, cabe se impor, saber explorar o abalo psicológico vivido pelo adversário, que viu sua consistente defesa ser vazada três vezes pelo ataque da Luverdense, repetir a atuação contra o Ceará para consolidar a liderança do campeonato.