Perigo! Embora se cogite que o Avaí vá investir no mercado mineiro – por influência do seu novo técnico, Humberto Ramos -, na programação inicial do clube há oito ou nove atletas que estão nas divisões inferiores do Paulistão. Caso Humberto se agrade dos nomes que serão oferecidos, então surge um grande perigo para o azurra: com o Paulistão terminando dia 27 de junho e a estréia contra o Bragantino marcada para o dia 8 de agosto, teremos reforços chegando a apenas 11 dias do Brasileiro da Série B. É um risco muito grande. O Avaí, definitivamente, gosta de viver perigosamente. O torcedor que o diga. Balança Cinco dispensados: Paulo César (meia), Joelton e Ivan (atacantes), Pavão (goleiro) e Aldo (zagueiro). Três nomes importantes deixando o clube: Aldrovani (atacante e ídolo), Vanin (lateral-esquerdo) e Camanducaia (atacante). Chegaram: Genílson (atacante e ídolo), Gilberto (zagueiro) e Gustavo (goleiro). Renovaram Marcelinho (meia), Márcio Angonese (goleiro) e Émerson (zagueiro). Esta uma radiografia do Figueirense. O trabalho será duro para Abel Ribeiro e Gilmar da Costa, o Leir, para ajustar a balança e deixar o time equilibrado para a disputa da Série B. Dupla genial É uma pena que a torcida do Figueirense não vá mais conseguir acompanhar a dupla Genílson e Aldrovani, se for realmente confirmada a saída de Aldrovani. O dueto genial, como ficou eternizado, seria garantia de bons momentos na Série B. No caso avaiano, o ataque seria formado por Alex Rossi e Maiquel, ou um reforço a chegar, uma vez que Jajá foi descartado pelo alto salário que recebe no Santo André. Aliás, hoje é dia de ficar de olho no Avaí. O técnico Humberto Ramos disse que só se apresentaria hoje, mas a direção antecipou sua chegada para ontem. Seria porque teremos novidade ao longo do dia? Veremos. Campeão e vice O bicampeão catarinense possui uma equação difícil para destrinchar. O Joinville ainda não anunciou oficialmente a permanência de Artur Neto e, com o grupo valorizado, terá problemas sérios de renovação de contrato. Para manter a base campeã não será fácil. Já o Criciúma, com uma boa base de jovens valores, precisa trabalhar a cabeça para transformar um grupo de chegada num grupo vencedor. Bases firmadas A coluna recebe um e-mail do árbitro Márcio Rezende de Freitas, que informa estar acertando com a Federação Catarinense de Futebol sua transferência definitiva para os quadros da entidade. Márcio contribuiu – e muito – para a evolução da nossa competição no quesito arbitragem. Deu exemplo para os colegas e garantiu respeito por parte dos clubes e jogadores. Boa notícia. P da P Paulo da Pinta, depois de servir ao Tubarão, vai emprestar seus conhecimentos ao Criciúma. O trabalho no Tubarão foi bem encaminhado. É um nome que certamente vai contribuir bastante para que o Criciúma tenha uma passagem vitoriosa pela Série B do Campeonato Brasileiro. Moacir Fernandes, definitivamente, faz as coisas de forma simples, mas eficiente. Sabe somar para o clube. Gonzaga Milioli, a aposta nos garotos, reforços criteriosos e uma comissão técnica de nível. O Tigre é a cara do seu presidente. Um clube vitorioso. Jogada estratégica Felipão foi a Brasília para o anúncio oficial de sua contratação. O perito contábil Mesquita, colaborador assíduo desta coluna, pergunta: “Não foi uma manobra para esvaziar a CPI?” Ele mesmo conclui: “No dia em que as atenções estariam voltadas para as falcatruas da corja do futebol, câmeras, microfones e gravadores desviam seu alvo para o novo técnico”. É perito Mesquita, noves fora, e as coisas continuam as mesmas. Memória A Seleção Catarinense começa esta semana a preparação para enfrentar o Uruguai, num momento de extrema importância para divulgar o futebol catarinense. Nada melhor do que relembrar uma grande formação da Seleção de Santa Catarina, de 1941. Ye-Yê, Hélio Olinger, Chocolate, Procópio, Francalacci, Pinheiro, Dirceu, Bóia, Beck e Nizeta. César Seara (técnico).

Continua depois da publicidade