Quebrar as senhas de alguns aparelhos e encontrar carregadores de bateria de modelos menos comuns são os dois principais obstáculos enfrentados por peritos da Polícia Federal (PF) incumbidos da missão de extrair vídeos, fotos e mensagens armazenadas nos aparelhos de vítimas da tragédia na boate Kiss.

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O trabalho, dividido em duas frentes, começou na tarde desta quarta-feira e deve ser concluído até o dia 20 deste mês.

A extração de dados de 94 celulares e 8 câmeras fotográficas que pertenciam às vítimas do incêndio está sendo feito por técnicos em Santa Maria e Porto Alegre. Sessenta foram enviados para a Capital, onde uma equipe do Setor Técnico-Científico (Setec) da Superintendência Regional do Departamento de Polícia Federal do Rio Grande do Sul auxilia na análise.

Os demais ficam com uma equipe da Delegacia da PF em Santa Maria. Outro problema que dificulta o trabalho é que muitos aparelhos acabaram molhados ou foram danificados pelo calor, por queda ou por terem sido pisoteados na fuga das vítimas.

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Para a missão, os agentes usam equipamentos e softwares específicos que contemplam todas as marcas. Há dificuldades com aparelhos vindos da China e que não têm marca definida.

O trabalho busca imagens que possam mostrar as condições estruturais da boate, se ela estava lotada e filmagens do próprio incêndio.

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