Uma perícia ainda em andamento pelo Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) nos destroços do Warung, o beach club destruído por um incêndio na quarta-feira (22), identificou que o sistema hidráulico preventivo do prédio não funcionou no momento do combate às chamas. O motivo para isso ter ocorrido ainda é alvo de investigação do CBMSC, que também apura a causa do incidente.

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Apesar da falha, o espaço contava com o Habite-se dos bombeiros, documento expedido pela corporação após uma vistoria em que é verificado que a construção possui sistemas e medidas de segurança contra incêndio e pânico instalados de forma correta e em pleno funcionamento.

A conclusão da perícia deve levar ainda de 20 a 30 dias, mas, até aqui, o CBMSC também já conseguiu descartar quatro possíveis causas: vazamento de gás liquefeito de petróleo (GLP), o gás de cozinha; problema com gerador a diesel; descargas atmosféricas; e fenômeno químico e biológico.

Ainda devem ser analisados os equipamentos eletrônicos, os eletrodomésticos e a fiação elétrica do local, além dos projetos das instalações, para averiguar se o incêndio pode ter sido causado por fenômenos termoelétricos, falhas de equipamentos, dimensionamento de rede, choques mecânicos ou chama direta.

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Em uma atividade de cerca de cinco horas nesta quinta (23), dia seguinte ao episódio, o CBMSC realizou uma coleta de dados e de materiais para exames complementares, além do esquadrinhamento do local e da escavação dos escombros. Foi feito também um levantamento aéreo com um drone.

O incêndio no Warung foi combatido por cerca de 25 bombeiros militares e exigiu o uso de 300 mil litros de água. Não houve feridos, já que, na ocasião do incidente, o espaço estava fechado ao público.

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