Foi concluído e entregue à Polícia Civil de Içara, no Sul do Estado, o laudo técnico do Jeep Wrangler envolvido no acidente que vitimou cinco pessoas da mesma família, em março desse ano. De acordo com o documento, o carro dirigido por Victor Bortoncello, 20 anos, trafegava entre 85 e 100km/h e não apresentou indícios de problema mecânico. As vítimas eram moradoras de Maracajá, e a colisão ocorreu no km 370 da BR-101, trecho onde a velocidade máxima permitida é de 110km/h.
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Segundo o delegado Rafael Iasco, responsável pelo inquérito policial, o técnico do Instituto Geral de Perícias (IGP) que realizou a análise do veículo relatou a hipótese de que o condutor possa ter dormido ao volante e perdido o controle do carro.
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— O laudo já foi confeccionado pelo IGP, e o perito concluiu que o carro não estava em alta velocidade, não apresentou problema e nem, tampouco, a pista possuía alguma depressão. Então, o perito suscitou que o rapaz pode ter dormido ao volante. É uma das hipóteses. O técnico deixou claro que não tinha como o carro atravessar até a outra pista se o condutor estivesse acordado — explica Iasco.
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No veículo também estava Pedro Henrique Silva e Souza, 21 anos, que dormia no banco do carona no momento do acidente, e só acordou com a batida. Os dois rapazes prestaram novo depoimento nessa semana, e Bortoncello reforçou a primeira declaração dada à polícia, de que ele teria sentido um solavanco e perdido o controle da direção.
As investigações sobre o acidente estão concluídas, e as provas serão encaminhadas à Justiça. O motorista deve ser indiciado por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar. Na noite do acidente, ele foi submetido ao teste do bafômetro, que deu negativo.