O perfil do turista que Santa Catarina quer atrair repercutiu esta semana entre os leitores do Diário Catarinense. Depois das declarações dos secretários de Turismo e do Planejamento de que era preciso investir em visitantes que gastem mais e fiquem mais por aqui, o DC perguntou se tal medida iria minimizar os problemas de infraestrutura.
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Até a manhã desta quinta-feira, em torno de 70 pessoas haviam respondido ao mural. De maneira geral, há concordância quando o assunto é investimento em infraestrutura: ele deve vir antes dos turistas.
Alguns dos participantes acreditam que turistas de maior poder aquisitivo exigem mais de SC e que é preciso investir em melhorias públicas e profissionalização do turismo antes de atraí-los com publicidade para as nossas cidades. Outro ponto bastante levantado é o fato de que isso não exime o Estado de prestar serviços de qualidade para os visitantes e moradores, independente da classe social ao qual eles pertencem.
Enquanto alguns levantam a hipótese de que isso fará com que os preços cobrados aumentem o custo de vida da população local, outros acreditam que turistas com mais poder aquisitivo vão qualificar o turismo catarinense.
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Confira abaixo algumas das opiniões dos leitores
É claro que turistas de alto poder aquisitivo contribuem mais para o turismo, mas nem por isso isto exime o Estado de prestar os serviços ditos de interesse publico como água e luz com qualidade, o que não está sendo realizado.
Romeu Vanelli, de São José
O Estado precisa incentivar o investimento em infraestrutura para que SC possa receber melhor os turistas. Da maneira que está, somente espanta.
Adriana Vieira, de Criciúma
Para atrair turistas de maior poder aquisitivo é preciso profissionalizar, caso contrário continuaremos perdendo este filão para outros destinos que preferiram qualificar por cima o turismo. O nosso turismo é o verdadeiro bastantão: quanto mais gente melhor. Está na hora dos profissionais do Turismo em SC se espelharem no que existe de melhor à nossa volta e em países do Mercosul, que nos dão um banho em qualidade.
Miguel Martins, de Florianópolis
O fato de defender interesses comerciais vai exigir melhorias e qualidades que as cidades turísticas não têm e que são o básico. Antes de escolher os clientes, deve-se pensar: estou pronto para receber? Vivemos de sonho, planos, mas ações realmente estão a desejar.
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Nilson Oliveira, de Balneário Camboriú