Independente da área de conhecimento ou da função, profissionais com perfil de líder se sobressaem no mercado de trabalho. Mesmo para cargos que não envolvem diretamente a gestão de pessoas, habilidades de um líder contribuem para engajar e motivar as equipes. Por isso, capacitar-se nestas características é essencial para conquistar uma boa vaga de emprego ou promoção. Afinal, é o líder que transmite os valores e missão da empresa, e favorece a motivação dos colaboradores através de diálogo, valorização e compromisso.
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É o que explica a especialista Ana Ligia Finamor, professora e coordenadora dos MBAs em Gestão Empresarial e Liderança e Gestão Estratégica de Pessoas da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Segundo ela, neste cenário de pós-pandemia, em que as empresas passam por um contexto de imprevisibilidade, a liderança ganhou uma importância a mais na cultura organizacional das corporações.
— As empresas viviam em uma conjuntura mais previsível há um certo tempo, mas, depois da pandemia, houve uma mudança muito grande neste aspecto. Hoje, nos preparamos para lidar com o imprevisto da melhor forma possível, e isso é possível através de uma constante capacitação e desenvolvimento nas habilidades de líder —, comenta a profissional.
Com essas mudanças, o papel de líder também expandiu e ganhou novas definições. Hoje, nas empresas, este tipo de profissional é considerado um agente de mudanças, capaz de estar em constante atualização e contribuir com a inspiração dos demais. Para conseguir atingir essas qualidades, o líder precisa ir além do conhecimento técnico: ele deve buscar autoconhecimento e estratégias para atingir seus objetivos.
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— O que vale hoje nas empresas é a qualidade e a experiência que você gera. Hoje, precisamos de pessoas que sejam multifuncionais, positivas, empreendedoras e que sejam proativas. Além disso, o capital intelectual também é muito valorizado, ou seja, quem detém o conhecimento se sobressai — afirma Ana Lígia.
Foco na parceria e no compromisso
Nos últimos anos, o mercado de trabalho passou por uma mudança bastante importante para a organização das equipes no quesito liderança. O modelo de gestão verticalizado, em que o profissional que recebe o título de chefe centraliza o poder de decisão sem a opinião dos demais colaboradores, caiu em desuso e é mal visto entre os especialistas em cultura organizacional. Para substituí-lo, adotou–se um modelo horizontalizado, mais humano e valorativo para o time, em que os processos são decididos com base na opinião do grupo. Assim, o líder não deve ter um papel autoritário, mas o foco deve estar na parceria e no compromisso.
— Com essa mudança no organograma das empresas, todos devem ser envolvidos e precisam pensar e agir, dentro de suas funções e com autonomia. É o comportamento que costumamos chamar de “sentir-se também dono”. O perfil do colaborador também mudou, e hoje o foco não está apenas no dinheiro. Está relacionada com o propósito, a qualidade de vida, e por isso, a gestão eficiente através da liderança é fundamental — explica Ana Lígia.
Para ter resultado com a equipe neste momento de instabilidade, a professora explica que o líder deve focar em conhecer os talentos e motivações de quem trabalha junto com ele. Com isso, ele passa a estimular as pessoas a desenvolver os pontos necessários, e ainda, ajuda-a a se sentir valorizada nas habilidades que ela já domina. Assim, de acordo com ela, é possível trabalhar a pró-atividade e a adaptabilidade dos profissionais, além de construir uma equipe focada em resultados, mas com um clima saudável e amigável.
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Capacitação é essencial
Para conquistar as habilidades de um líder não basta apenas possuir um perfil nato para liderança. Por isso, a capacitação é essencial, tanto para quem busca exercer um cargo de gestão com mais eficiência ou quem busca novas oportunidades de destaque profissional. Ao aprimorar as habilidades de liderança, o profissional torna-se mais preparado para atuar em equipe e extrair melhores resultados e saber se comunicar com assertividade em feedbacks ou conversas difíceis. Além disso, aprende a conviver em harmonia com diferentes perfis profissionais, e estar preparado para enfrentar as novas dinâmicas do mercado de trabalho.
Segundo Daniel Ferronatto, diretor da Decision, conveniada da FGV em Santa Catarina, a atualização é o principal mecanismo para se manter relevante para o mercado de trabalho, e por isso, o conhecimento sobre as principais mudanças no ambiente corporativo é fundamental.
— Para os profissionais que buscam se capacitar neste assunto, nós possuímos o MBA em Liderança e Gestão Estratégica de Pessoas. Esse curso é voltado aos profissionais que buscam aprimorar e assumir um novo patamar na carreira. Por isso, ele possui uma estrutura de disciplinas que engloba o desenvolvimento de competências nas áreas de Marketing, Finanças, Estratégia e Relações de Trabalho — destaca.
Segundo Daniel, os estudantes não precisam ter conhecimento prévio específico em alguma área abordada no MBA, já que a troca de conhecimento durante o curso é um ponto de destaque na formação acadêmica. Ele reforça também que os profissionais que se capacitarem através deste curso aprenderão algumas estratégias para resolver os desafios comportamentais, como negociação, autoconhecimento, gestão de equipes e comunicação.
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Para o MBA em Liderança e Gestão Estratégica de Pessoas, a FGV disponibiliza uma metodologia semi-presencial (ou blended), que é bastante indicada pois permite o networking em sala de aula. Isso acontece por meio de debates, conversas e dinâmicas de ensino baseadas em resolução de problemas, que favorecem a absorção dos conteúdos.
Confira:
Quer saber mais sobre este e outros cursos da FGV? Acesse o site da Decision e encontre o MBA que mais se encaixa com os seus objetivos profissionais.
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