Para a torcida inteira a sensação foi a mesma: “ah se fosse assim o campeonato inteiro…“. O Metropolitano jogou bem, envolveu o Figueirense e venceu o time da Capital por 3 a 1 neste domingo, mas não conseguiu escapar da lanterna do Campeonato Catarinense e do rebaixamento para a segunda divisão. Na memória fica aquele “se” que poderia ter mudado tudo. Os empates jogando em casa, o 2 a 2 contra o Inter de Lages, aquele 5 a 4 contra o Criciúma. Oportunidades perdidas por um time que ficou no “quase” o torneio inteiro e amargou a pior campanha entre todos os times da elite catarinense.
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— Era um trabalho difícil, a gente sabia que seria um campeonato decidido nos detalhes, por um ou dois pontos. O Metropolitano teve chances mas não aproveitou, oportunidades que seriam decisivas e perdemos — lamentou o treinador do time, Mauro Ovelha, após a partida deste domingo.
Para Ovelha, que assumiu o Metrô na terceira rodada do segundo turno, quando o time já estava na zona de rebaixamento, faltou investimento em jogadores para salvar o time.
— Era muito claro e todo mundo sabia que era preciso encorpar o grupo. Eu não posso falar em nome da direção, é questão financeira, mas precisava sim reforçar e isso não foi feito. A única contratação feita na reta final foi do Flávio, que marcou gols e fez assistências. Com mais uns dois jogadores a situação poderia ter sido diferente — analisou Ovelha.
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Sobre o seu futuro no comando do Metropolitano, que estreia na Série D do Campeonato Brasileiro no dia 21 de maio, Mauro Ovelha disse que irá avaliar durante a semana com a diretoria.