Os policiais chegam discretos e numerosos, bem ao estilo chinês. Eles aparecem de todos os cantos. Em um único dia, Pequim recebeu 250 mil soldados e policiais.
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Em nome da segurança, a capital das Olimpíadas agora está sob vigilância total, com bloqueios em ruas, restrições no espaço aéreo e controle sobre o cidadão até debaixo da terra.
E, para quem vem de fora, o aperto é ainda maior. Do momento em que pisa na China, todo estrangeiro tem 24 horas para comparecer à delegacia mais próxima. Quem for abordado sem licença policial, vai pagar multa, pode ir para a cadeia e até mesmo ser expulso do país.
O tipo de punição vai depender muito do estado de humor de quem registrar o flagrante de desobediência. Nos quartéis, pilotos de blindados treinam em simuladores.
E não foi preciso acionar tanques para conter um protesto de sem-teto na Praça da Paz Celestial. Os manifestantes dizem que moravam na região e reclamam que não foram indenizados pela perda das moradias para obras nos arredores da maior praça do mundo.
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Manifestações estão proibidas em Pequim. Ninguém escapa aos olhos do Estado. Um milhão de câmeras vigiam tudo e todos. Para nós, um espanto. Para eles, um hábito de vida.
As informações são do site G1