A organização dos Jogos Olímpicos de Pequim adotou uma série de medidas para evitar a proliferação de doenças contagiosas durante o
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grande evento esportivo de 2008.
De acordo com a imprensa chinesa, mais de 6,3 mil leitos serão reservados para o evento e 144 hospitais estarão habilitados para diagnosticar e tratar doenças infecciosas.
Entre as medidas sanitárias, há ainda a criação de laboratórios para a pesquisa de 50 doenças infecciosas, dos quais seis serão dedicados à Sars (Síndrome Respiratória Aguda Severa) e outros 16 à gripe aviária.
Atualmente, 19 equipes médicas estão recebendo treinamento para tratar possíveis emergências surgidas de problemas de saúde pública durante os Jogos Olímpicos.
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Fontes do Centro de Prevenção e Controle de Doenças de Pequim afirmaram que as autoridades sanitárias são muito mais conscientes da necessidade de facilitar rapidamente informação sobre epidemias, o que podem fazer em menos de 10 horas.
A China recebeu fortes críticas no passado por ter ocultado informação sobre a Sars, epidemia que se originou em Cantão, em 2002, e que acabaria matando cerca de 800 pessoas. O governo chinês só reconhecesse a gravidade da situação em abril de 2003.
No último dia 29, a China anunciou a morte de um jovem de 16 anos por causa da gripe aviária. Este foi o segundo caso registrado neste ano no país e o 24º desde que se iniciou este novo foco em 2003.