Mas não é só a morte que ronda os barcos. Pequenos acidentes, como uma queda, um corte profundo ou um pequeno incêndio, ganham proporções dramáticas quando se está em alto-mar.

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Segundo a Estação Costeira do Navegante, um dos serviços mais respeitados e admirados pelos pescadores do Estado, pelo menos 60 pessoas morreram em acidentes marítimos nos últimos 16 anos na região ou envolvendo tripulações com profissionais catarinenses.

O número de pessoas envolvidas em acidentes passa de 300. A estatística não é oficial, já que é feita com atendimento direto por rádio e nem todos os casos chegam a ser atendidos por órgãos oficiais.

Outro pescador experiente da região, Caubi Carvalho, trata o mar com reverência quando fala dos riscos. Segundo ele, não há como enfrentar os perigos da natureza impunemente

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– Todo cuidado é pouco. Mesmo a gente que conhece bastante e enfrenta riscos – diz.