Após ser traduzido para 257 idiomas, O Pequeno Príncipe, o intrépido viajante interplanetário criado pelo escritor francês Antoine de Saint-Exupéry, chegou nesta quarta-feira ao Museu de Cera de Paris, acompanhado das inseparáveis raposa e rosa.

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O jovem aventureiro foi instalado no museu Grevin, em cerimônia que contou com a presença de Olivier d’Agay, sobrinho do escritor, que criou o personagem em 1942, dois anos antes de sua morte prematura, aos 44 anos.

O jovenzinho loiro e solitário em seu microplaneta, que conquistou o coração de crianças e adultos de todo o planeta, entrou no panteão de cera na qualidade de “embaixador imortal dos sonhos”, informou a diretora do museu, Béatrice de Reyniès. O escultor Stéphane Barret fez a estátua de cera do Pequeno Príncipe e do seu planeta, B612, de três metros de diâmetro.

O livro foi publicado pela primeira vez em 1943 em francês e em inglês em Nova York, um ano antes de o avião de Saint Exupéry cair no mar durante missão de reconhecimento na II Guerra Mundial. O escritor, que há tinha publicado Correio do Sul (1928), Voo Noturno (1931) e Terra dos Homens (1939), havia se refugiado na cidade norte-americana com a esposa, a salvadorenha Consuelo Suncín, antes de voltar à França para combater os invasores nazistas.

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O Pequeno Príncipe é até hoje o livro francês mais vendido em todo o mundo.