A Ásia, onde vivem dois terços da população mundial, recebeu simbolicamente o ser humano número sete bilhões, uma pequena filipina de nome Danica cujo nascimento foi celebrado em Manila e ilustra os desafios planetários de crescimento demográfico.
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Diferentemente do que ocorreu em 1987 (5 bilhões) e 1999 (6 bilhões), desta vez a ONU optou por não escolher um bebê-símbolo dos 7 bilhões. Ficou a critério de cada país, se quisessem, escolher o seu. Foi o que fizeram, por exemplo, as Filipinas _ com o apoio do escritório local da ONU – e a Rússia.
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Danica May Camacho, nascida no domingo, dois minutos antes da meia-noite, no José Fabella Memorial Hospital, um centro público da capital filipina, tem 2,5 quilos. Seus pais, Florante Camacho e Camille Dalura, foram felicitados por representantes das Nações Unidas.
– É muito bonita. Não posso acreditar que seja a habitante sete bilhões do planeta – comentou emocionada Camille Dalura na sala de partos, invadida pela imprensa.
Danica receberá uma bolsa de estudos e seus pais, uma quantia em dinheiro para abrir uma loja.
– O mundo e seus sete bilhões de habitantes formam um conjunto complexo de tendências e paradoxos, mas o crescimento demográfico faz parte das verdades essenciais em escala mundial – declarou a representante do Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA) nas Filipinas, Ugochi Daniels.
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