A missão militar dos Estados Unidos na Síria não mudou e suas tropas, por enquanto, continuarão ali, assegurou o Pentágono na quinta-feira, dois dias depois de o presidente Donald Trump dizer que queria retirar seus efetivos militares do país.
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“Nossa posição na Síria foi derrotar o Estado Islâmico (EI)”, explicou a porta-voz do Pentágono, Dana White, que acrescentou: “a missão não mudou”.
Trump fez soar o alerta na terça-feira quando antecipou que queria retirar as tropas americanas da Síria.
Alguns de seus conselheiros demonstraram preocupação porque a medida teria consequências negativas de grande alcance.
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A Casa Branca destacou na quarta-feira que a missão dos Estados Unidos na Síria se aproximava do fim, embora não tenha dado um calendário sobre uma eventual retirada.
Outro porta-voz do Pentágono, o tenente-general Kenneth McKenzie, assegurou que a política sobre a Síria continua sendo a mesma.
“Sempre acreditamos que quando alcançarmos nossa finalidade com relação ao EI na Síria vamos ajustar nossa presença ali, sendo assim nada mudou neste sentido”, argumentou McKenzie.
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Os Estados Unidos lideram desde o final de 2014 uma coalizão global contra o EI na Síria e no Iraque, mas os constantes avanços perante o grupo se detiveram nas últimas semanas, desde que os combatentes curdos, aos quais os Estados Unidos apoiam, passaram a concentrar seus ataques nos jihadistas no lugar de atacar as tropas turcas na região de Afrin.
* AFP