Era 8h30 da manhã de quarta-feira e parecia tudo tranquilo. Aparentemente mais um dia normal para uma comerciante da zona Leste de Joinville, quando os primeiros clientes, dois rapazes com idade entre 18 e 20 anos, entraram na loja e pediram para olhar um par de tênis. Ninguém sabia, mas se tratava do início de um assalto, tiroteio e morte de um dos assaltantes . O crime entra para os índices de violência da cidade.
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Ivonete Heck, de 52 anos, ficou sem reação quando percebeu que era um assalto e seu filho abria o caixa para pegar o dinheiro.
– Pensei que tinham matado meu filho que estava no caixa, eu só ouvia ele dizendo: ‘pelo amor de Deus não me mata, estou abrindo o caixa para você’ -, recorda.
A comerciante lembra que não é a primeira vez que sua loja é assaltada. No ano passado e no início deste ano, dois homens já haviam invadido e anunciado assalto nos mesmos padrões do que aconteceu nesta quarta-feira, armados e ameaçando os funcionários.
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– Nas outras vezes já haviam invadido, mas hoje eles deram três tiros contra a parede, enquanto meu filho dizia para não atirar. Eu queria correr mas não deu, já não escutava mais nada, nem ligar para a polícia consegui, de tanto que eu tremia -, relata.
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Segundo informações da PM, os assaltantes foram abordados por um policial à paisana quando saíam da loja. Wilian Felipe Fagundes teria reagido, tentando atingir o policial, e foi baleado. Ele morreu no local.
O outro assaltante conseguiu fugir, mas foi perseguido pela polícia com o apoio do helicóptero Águia da PM.
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