Depender somente dos recursos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) pode não ser o suficiente para manter uma aposentadoria que proporcione boa qualidade de vida. Afinal, sem salário e benefícios, a renda tende a cair de forma abrupta, podendo comprometer o bem-estar no futuro.
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Por isso, os investimentos em Previdência Privada são cada vez mais comuns para garantir a segurança financeira de longo prazo, oferecendo mais estabilidade e com possibilidade de planos que se adaptam às necessidades de cada perfil.
Para ajudar a sanar algumas dúvidas sobre esse tema, o canal Investe Mais conversou com Vanessa Zanchett, Especialista de Investimentos da Warren.

Confira a entrevista:
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1 – A modalidade da Previdência Privada é vantajosa para todos os perfis de investidor?
Vanessa Zanchett: A Previdência Privada, também conhecida como Previdência Complementar, é um tipo de investimento indicado para quem tem objetivos de médio e longo prazo. Ela recebe esse nome porque funciona como uma alternativa interessante para quem quer complementar a aposentadoria que recebe do governo, ou então quer garantir um futuro financeiro confortável sem depender da previdência pública.
Com o crescimento do mercado de previdência, os brasileiros passaram a ter acesso a fundos com taxas mais baixas e estratégias mais robustas. De qualquer forma, é bom ter em mente que é preciso pesquisar as melhores opções de planos de Previdência Privada e buscar sempre gestores qualificados.
Nessas horas, um bom fundo fará toda a diferença no seu futuro. Prova disso é que no acumulado de 2020, apenas três dos dez maiores fundos previdenciários de renda fixa do país superaram o CDI do ano, que foi de 2,77%. Esses fundos somam R$ 235 bilhões em patrimônio, o que mostra que tem muita gente investindo mal o dinheiro.
2 – Quais os principais benefícios desse modelo de investimento?
VZ: Entre os benefícios de investir em uma Previdência Complementar estão a tributação flexível, benefícios fiscais, portabilidade gratuita e rápida, e débito automático. Além disso, a Previdência Privada não possui incidência de come-cotas, é um bom investimento para sucessão patrimonial e pode ser voltado a todo perfil de investidor.
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3 – Quando posso resgatar o dinheiro? Isso depende da modalidade escolhida?
VZ: A Previdência Privada é um investimento que foi feito para qualquer perfil de investidor e para objetivos de longo prazo, como a aposentadoria. Quando chega o momento de fazer o resgate, é possível fazer três escolhas: resgatar o valor investido (total, parcial ou até um resgate mensal); receber uma renda mensal por um determinado período ou até que o titular faleça, o que ocorrer primeiro; ou receber uma renda vitalícia.
No entanto, é preciso cumprir um prazo de carência. Ele varia de 60 dias a 24 meses para poder pedir o resgate total ou parcial da aplicação. Após a primeira solicitação de resgate, é preciso ainda cumprir um novo intervalo mínimo (entre 60 dias e seis meses) para fazer um novo pedido. Isto tudo consta no regulamento dos planos.
4 – Como escolher entre tributação progressiva ou regressiva?
VZ: Escolher um plano de Previdência Privada envolve diversos fatores que devem ser analisados com muito cuidado, e entender as diferenças entre tabela regressiva e tabela progressiva traz importantes vantagens em longo prazo. As tabelas regressiva e progressiva nos planos de previdência indicam como o Imposto de Renda será cobrado no momento do resgate do valor. As alíquotas da tabela regressiva, ao longo do tempo, regridem até chegar ao valor mínimo, de 10%, e começa em seu valor máximo, 35%.
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As alíquotas são de acordo com o período em que o dinheiro permanecer aplicado:
• Até 2 anos: 35%;
• Entre 2 e 4 anos: 30%;
• Entre 4 e 6 anos: 25%;
• Entre 6 e 8 anos: 20%;
• Entre 8 e 10 anos: 15%;
• Mais de 10 anos: 10%.
Já na tabela progressiva, o cálculo é baseado na tabela progressiva do IR. Vão desde a isenção até a alíquota máxima de 27,5%. É bom lembrar que essas alíquotas recaem de forma diferente, de acordo com a categoria escolhida para o plano de previdência. No caso do PGBL, o índice é calculado em cima de todo o montante resgatado. Já no VGBL, apenas do rendimento obtido.
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5 – Posso migrar de instituição se ficar insatisfeito?
VZ: A portabilidade de fundos de Previdência Privada só permite a migração entre planos da mesma modalidade, ou seja, PGBL para PGBL, e VGBL para VGBL. Na portabilidade, você pode escolher entre permanecer no seu banco/seguradora ou mudar.
Investidores em busca de custos menores e mais justos, fundos com estratégias que se adequem à nova realidade de juros baixos e ganhos acima da inflação, têm optado pela portabilidade de suas previdências, migrando para produtos mais vantajosos.
Mantendo os recursos entre planos de Previdência Privada de mesmas características, o tempo de contribuição não sofre alterações e o titular do plano não precisa arcar com nenhum tipo de despesa tributária. Portanto, se você não está feliz com seu plano de previdência atual, não precisa resgatar o dinheiro, pagar impostos e ainda perder seu tempo de investimento, basta fazer a portabilidade para um plano melhor.
Conte com o suporte de especialistas
Para garantir mais assertividade na hora de investir, é importante identificar o melhor modelo para cada perfil de investidor. Além disso, contar com suporte especializado pode fazer toda a diferença. A Warren, especialista em investimentos, tem o maior número de carteiras administradas do país e permite a migração do plano de previdência de maneira simples e descomplicada.
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